A carga tributária capixaba, alega, tem deixado a cooperativa cachoeirense em desvantagem em relação principalmente à empresas de Minas Gerais, que têm a produção subsidiada. "Estamos lutando para continuar em Cachoeiro de Itapemirim, pois tivemos diversas propostas para transferirmos nossa sede para outros estados, onde são oferecidos diversos incentivos. Gostaríamos de continuar, mas pra isso é preciso incentivos do governo municipal e estadual. Hoje, temos concorrentes oferecendo seus produtos aqui em nossa região com preços mais atrativos. Até alguns países estão ofertando produtos laticínios com bons preços no mercado brasileiro"?.
José Onofre, que fez o apelo da Tribuna da Câmara Municipal, também destacou a importância econômica da Selita para Cachoeiro. "Hoje, nós contamos com 500 funcionários diretos, dois mil cooperados e ainda compramos leite de outras cooperativas gerando para cooperados indiretos. Nosso faturamento anual é de R$ 200 milhões. Cachoeiro não pode perder a Selita, enquanto eu estiver à frente da cooperativa continuaremos, mas não sei se o meu sucessor vai manter a Selita aqui. Uma coisa eu digo, dentro de oito anos teremos que arrumar um novo espaço para abrigar nossa sede"?, disse o presidente, pedindo apoio dos vereadores para cobrar ajuda aos governos.
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