A vice-prefeita Viviane Peçanha (PSDB) assumindo provisoriamente a prefeitura na ausência do titular Luciano Paiva, por motivo de saúde. Sua personalidade forte é a antítese da paciência marcante do seu antecessor.
Já está em franca recuperação o prefeito socialista de Itapemirim Luciano Paiva, que sofreu uma intervenção cirúrgica em São Paulo. Quando as coisas estiverem no seu limite na região litorânea está na hora de chamar o "Wolverine Maratimba" para entrar em ação. Contada em prosas e versos e em melodias marcantes a carta está cada vez mais rara de se receber. A funcionária dos Correios de Marataízes Karla Andrea disse que há dois anos não se tem notícia desse tipo de comunicação no balneário O edil tratado carinhosamente por Paulinho de Graúna relata com orgulho de seu começo como cortador de cana nas lavouras da Usina Paineiras, em Itapemirim. A prefeita kennedense Amanda Quintas (PTB) feliz com os investimentos prometidos pelo governador Renato Casagrande durante uma audiência pública em Marataízes. Pois é... A vida tem dessas coisas. Emblemático esse dia 14 de maio para a população de Itapemirim com dois episódios que ficarão para sempre no imaginário popular. Nesse dia marcou o assassinato do prefeito Dinowalde Peçanha Junior e o infarto do atual, Luciano Paiva. Ambos jovens, um dentista e o outro, médico. Outra coincidência foi que as sucessoras foram mulheres. No primeiro caso, Maria da Graça Chamoun Hautequestt, e agora, a professora Viviane Peçanha. Singular é que a vice era de Vila do Itapemirim e a prefeito assassinado, de Itaipava. A atual prefeita em exercício é de Itaipava e prima do ex-prefeito assassinado. Luciano Paiva é da Vila do Itapemirim. As coincidências ficam por ai. A ex-prefeita Maria da Graça é uma ferrenha oposicionista ao atual governo municipal, com direito a palavras de baixo calão pelas redes sociais e debates intermináveis enveredando por assuntos de foro íntimo. O futuro político de Itapemirim dependerá muito da competência administrativa e habilidade de contornar conflitos marcados por uma acirrada disputa política que não foi cicatrizada. Quem vai atuar como bombeiro ainda não delimitou-se no cenário conturbado. Mas, como lançador de gasolina tem-se um norte do azimuth. Figura carimbada como certa na disputa ao Legislativo municipal é a incansável ex-vice-prefeita Dilcéia Marvila. Sua frase predileta é: tem disputa, tô dentro! Um incomodo ronda o Legislativo em Marataízes: dos doze edis, somente três mantêm assessores e possuem gabinete para receber a população. O presidente da Casa de Leis, Ademilton Rodovalho (DEM), argumenta que, apesar de haver gabinetes, ainda não existe uma verba para equipá-los. Indagado por que os vereadores Bruno da Pesca (PDT), Tinicão (PRP) e Carlos da Marinha (PT) possuem gabinetes com assessores, o presidente não soube responder. O denunciante foi o empresário Alexandre Luis Rodrigues Fonseca, que acha estranho essa postura dos edis em não receber na Casa de Leis o povo. Lembrou que cada assessor ganha salário de R$ 1,2 mil para não cumprir horário. E na Câmara de seu município, os vereadores e assessores têm gabinete e cumprem horário como todo trabalhador? Continua em aberto aos deputados estaduais e federais que me enviem as emendas que fizeram para os municípios de Itapemirim e Marataízes. O PSB de Marataízes parece a história da Fênix, está ressurgindo das cinzas com direito a indicação do procurador geral, podendo indicar  o futuro secretário da cobiçada pasta do Turismo. Tem vez que a máxima do "amigo do rei" é melhor para a existência política e amenizar o impacto de perdas futuras.
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