O PDT, no início de março, estrilou quando o presidente do diretório municipal, David Lóss, assumiu a liderança do governo na Câmara. O partido, na maioria, recomendou que Lóss não aceitasse. Um dos insatisfeitos era Marcos Fabre, secretário de articulação política do PDT. "Na base aliada, não há como discutir outras vias para as eleições. Ã? praticamente uma declaração de apoio à reeleição do prefeito"?, reclamava. "Aceitando o convite para ser líder do prefeito na Câmara, está indo contra o planejamento traçado pelo partido"?, assegurou, lembrando que Lóss era pré-candidato a prefeito.
Pouco mais de um mês depois, o quadro mudou. As reuniões das cúpulas partidárias resultaram na formulação de um convite do presidente do PT, Elias Garcia, para que o PDT aponte sugestões para melhoria e ampliação do novo projeto de governo.
Hoje, é o próprio Fabre quem enxerga coerência no apoio ao PT. Ele afirma que o PDT deverá estreitar entendimentos para participar ativamente do projeto de governo para 2013-2016 junto com o PT.
"Seria, no mínimo, contraditório participar de um plano alternativo se hoje estamos na base e na liderança legislativa do governo municipal. O PDT Cachoeiro continuará as conversas com os outros partidos discutindo assuntos de interesse, mas dentro desta linha"?.