Ontem, o presidente do Sindimunicipal, Jonathan Willian, citou a paralisação em 2007, quando, segundo ele, 98% das escolas pararam aos 45 dias de greve. De acordo com o sindicalista, 50% dos professores já estão de braços cruzados.
Nas suas contas, são 15 as escolas em que as aulas foram interrompidas. Porém, o que se constata nas instituições é que nenhuma aderiu totalmente à manifestação contra a tabela de reajuste salarial do magistério, considerada baixa.
Na realidade, a greve não é maciça, mas está ramificada, com professores parados em boa parte da escola, sem, entretanto, comprometer o funcionamento parcial delas. Como ocorre em algumas das principais escolas da zona urbana. Na Galdino Theodoro da Silva, no bairro Jardim Itapemirim, a maior parte dos professores teria aderido ao movimento grevista no início da semana.
No entanto, a informação da administração de outras instituições de ensino é de que alguns professores estariam voltando a suas atividades hoje. Parte dos professores que continuaram a lecionar seriam contratados pela Prefeitura em regime de Designação Temporária.
O Sindimunicipal ainda espera uma negociação com a Prefeitura. Além do reajuste em todos os níveis, eles pleiteiam a extensão do tíquete alimentação para os professores não concursados.
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Beatriz Caliman
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