Estado ausente

29/03/2012 00:28

Há pelo menos um ano facções rivais têm se enfrentado no bairro Zumbi, em Cachoeiro. De acordo com a Polícia, seria a disputa pelo controle de pontos de tráfico de drogas no mais populoso bairro dacidade. Vez por outra, irrompem surtos de violência dignos  dos morros cariocas, com o auge, recente, com a ordem para fechamento de escolas e do comércio e viaturas alvejadas por armas de grosso calibre.

Nem por isso, a Segurança Pública deu ao problema cachoeirense tratamento sequer parecido com o que ocorre agora em Vitória, com a guerra entre traficantes do Morro São Benedito e do bairro Penha. A situação é tão grave quanto, mas, na capital, as coisas ganham dimensão muito maior, a ponto de a polícia ocupar as comunidades e rapidamente anunciar que vai instalar numa delas um módulo permanente para dar suporte às ações policiais. A medida parece acertada, mas por que só lá?

Será que a população do Zumbi - e cachoeirense, por que não? - é menos importante e por isso pode viver refém do medo? Será que já não é hora do Estado também se fazer presente por aqui para dar segurança à população? Ou será preciso mudar para um dos morros de Vitória para, ao menos, viver a expectativa de um pouco de paz, já que, por aqui, no máximo, há tréguas, como a dos dias atuais.

 

102 livre

O Tribunal Regional Federal (TRF) determinou que a empresa de telefonia Oi pare de cobrar pelas consultas ao número 102, enquanto não fornecer listas telefônicas para os assinantes. A empresa não quis se manifestar sobre a decisão, mas afirmou que as ligações feitas a partir de terminais da Oi para a central 102 não são tarifadas e que o serviço de fornecer a informação não é cobrado do usuário do serviço de telefonia fixa que não receba a lista telefônica.

 

Aspas

"Gosto de governar com a alma de prefeita, tocando os problemas com as minhas próprias mãos, e conversando com as pessoas nas praças públicas"?.

Dilma Rousseff

Presidente diz que recolhe no contato direto com a população a força para remover obstáculos.

 

Sobe

Manifestação

Pode-se não concordar com a exigência de passe livre para estudantes. Afinal, se eles não pagam, quem paga a conta são os demais contribuintes, mas a manifestação feita por eles, foi irrepreensível: pacífica.

 

Desce

Alcino

O ex-prefeito de Itapemirim, Alcino Cardoso (PDT), vê se complicar a possibilidade de ser candidato ao cargo novamente, com a condenação em cinco processos de improbidade administrativa de uma só vez.

 

Mas, hein?!

Começa hoje o quarto ciclo do Orçamento Participativo em Cachoeiro. Mas, o que a população quer saber mesmo é quando terminam os outros três, com as obras entregues.

 

Vias de FATO

Carlos Casteglione (PT), prefeito de Cachoeiro, volta hoje de Brasília onde esteve, desde terça-feira, no encontro nacional de prefeitos.

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Professores em greve porque acham que ganham pouco, alunos em protesto por que querem viajar de graça nos ônibus. Ã? assim que para a educação em Cachoeiro.

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As inscrições para o concurso público da Agersa estão abertas e serão realizadas, exclusivamente, no endereço www.gualimp.com.br, até 9 de abril.

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A prova objetiva está prevista para o dia 13 de maio. Os salários variam de R$ 622,00 a R$ 2,8 mil.

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Independente do que ocorra no julgamento político da Câmara de Cachoeiro sobre as denúncias de rachid e "?outras coisinhas mais"? contra o vereador Roberto bastos, alegislatura é histórica. Pena que não pelo brilhantismo dos parlamentares.

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Já cassou vereadora acusada de querer reter tíquete alimentação de servidora. Aumentou às escondidas os salários dos vereadores e voltou atrás. Agora pode cassar o segundo vereador de 13, ou não fazer isso e tentar explicar a diferença entre os dois rachids.

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Ate amanhã.

 

frase: Um cadáver é o produto final. Nós somos apenas a matéria prima.

Millôr Fernandes