A Corregedoria da Câmara Municipal de Cachoeiro, através do vereador Corregedor, Pastor Marcos Mansur (PSDB), protocolou ontem(22) na Casa de Leis o parecer referente à nova denúncia de improbidade administrativa contra o vereador Roberto Bastos (PMN). No documento, Mansur pede a abertura de processo disciplinar contra o colega, segundo a assessoria da Corregedoria.

Na próxima semana, a mesa diretora do Legislativo deve seguir o mesmo procedimento realizado na última terça-feira, em sessão ordinária, com o plenário decidindo pela abertura de Comissão Processante ou arquivamento de denúncia contra Roberto Bastos. Nesta semana, outra denúncia de improbidade administrativa, feita pelo Ministério Público contra ele, foi arquivada.

"Não é justo e nem legal que a Corregedoria diga: condene-o ou absolva-o. Fizemos o que manda o regimento interno. Pedimos abertura de processo disciplinar, para que, após as investigações, feitas por uma comissão, ela possa decidir pela culpa ou inocência do vereador"?, explicou a assessoria da Corregedoria.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal, nem o presidente da Casa, vereador Júlio Ferrari (PV), nem o departamento jurídico do Legislativo haviam recebido o documento até o final da tarde de ontem.

Nova denúncia

Após ser acusado de improbidade administrativa por manter funcionária de seu gabinete recebendo salário normalmente pela Câmara Municipal enquanto ela viajava ao Canadá, fora do período de férias, em 2009 "" denúncia arquivada na última terça-feira pelos vereadores "", o Ministério Público, desta vez, traz três acusações reunidas em um mesmo processo contra Roberto Bastos.

Segundo o MP, há indícios de prática de rachid, utilização de assessores parlamentares em campanha eleitoral - de 2008, em período integral - e manutenção da mão de obra de uma servidora da Câmara Municipal em seu consultório médico particular, todos pagos com dinheiro público.