Corpo Humano - Jornal Fato
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Corpo Humano


A medicina evoluiu, é verdade. Alcançamos técnicas cirúrgicas e exames radiológicos nunca imaginados. As imagens do corpo humano, de seus órgãos internos, dos ossos e circulação sanguínea são perfeitas. Fotografadas e registradas se assemelham a uma obra de arte do mais habilidoso e perfeccionista artista. Confirma o que sempre imaginamos: O corpo humano dentro e fora é uma obra que transcende a compreensão. Uma harmonia entre gases, líquidos e sólidos, entre células vivas e mortas, e os vários tipos de bactérias. São anos de evolução e adaptação. Mas a medicina cartesiana, da ciência pura e da técnica, precisa dos cuidados básicos e elementares da alimentação, da reflexão e do exercício físico e mental. Não podemos depender da pílula, comprimido ou cirurgia para manter ou obter a saúde.

A arte se manifesta em cada parte do corpo. Nas interações cerebrais, os neurônios recebendo e enviando informações e estímulos, além das ações musculares e racionais, produzem as emoções, aquelas que entendemos cada vez menos. Entendemos menos as paixões, amor e os impulsos que nos fazem verdadeiramente humanos. O corpo humano é o único entre os seres vivos que a visão, com suas diversas cores, não só enxerga o perigo e prepara para luta ou fuga, também, desencadeia os sentimentos. Podemos sorrir e chorar, ou mesmo ficar indiferentes com o que assistimos e vemos, sempre provocaremos transformações no outro ou nas coisas em nossa volta.

A circulação sanguínea segue o caminho a partir de uma bomba, distribui-se para cada canto do corpo, do fio do cabelo ao "dedão"? do pé, uma maneira elegante de repassar energia, oxigênio e alimentos para cada célula do organismo. Uma obra de arte apresentada há 500 anos. O corpo humano possui um exército (sistema imunológico) com memória transpassando de um ser para outro (pais para os filhos). A interação desses órgãos e sistemas permanece por vários anos, de diferentes formas e maneiras, sofrem influências de fatores genéticos (hereditários) e do meio em que vivemos. Metade das coisas que vamos apresentar com o tempo de vida depende da herança familiar e o restante do meio e da forma em que vivemos e nos comportamos (hábitos de vida). Portanto, podemos mudar as condições em que chegamos aos sessenta ou setenta anos. As células naturalmente envelhecerão, porém, podemos envelhecer melhor ou pior dependendo de como vivemos e nos comportamos.

Assim, podemos modificar nossos hábitos e nos preparar para o envelhecimento inevitável. Sempre pensando em preservar as artérias e veias, mais as artérias. Devemos evitar os fatores que agridem nossas artérias. Principalmente: Não fumar (o cigarro é o mais lesivo); Controle da pressão arterial; Controle do diabetes (manter glicemia "" açúcar do sangue abaixo de 100 mg%). A saúde virá com a interação do corpo e mente. Dia desses, estava no hospital, cansado e angustiado após observar um dos moribundos, sentei-me em frente ao computador, a imagem da tela deixava ver duas crianças sorridentes. Estava próximo ao Centro Cirúrgico, ouvi um choro longo e forte, uma nova vida se apresentava e a esperança renovava-se.

 

Sergio Damião Santana Moraes

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