A tentativa do PMDB de reunir as lideranças partidárias, para sondagem do direcionamento político para o processo eleitoral do próximo ano em Cachoeiro, não foi como o esperado. Das 23 siglas convidadas a participar do encontro, apenas 10 compareceram. A reunião foi realizada na noite de ontem, na sede do PMDB, em Cachoeiro.

Com exceção do PMN, nenhum outro partido da base aliada do governo do PT em Cachoeiro compareceu à reunião. A postura do PSB, PDT, PSDB e PV foi solidária ao executivo. O Partido Trabalhista foi o único a não ser convidado, sob argumento de já ter estabelecido seu planejamento eleitoral visando reeleger Casteglione.

 

Dos partidos de maior representatividade na corrida eleitoral pela chefia do executivo na cidade, apenas o PMDB e o DEM estiveram presentes. Também marcaram presença o PTB, PSC, PPS, PRTB, PSDC, PRB E PP.

Dentre PMDB e DEM, um único discurso "" aparentemente estratégico. A possibilidade de os deputados Ferraço e Camilo Cola abrirem mão de suas candidaturas para apoiar outro candidato, que surja da formação de uma chapa entre as frentes. A declaração reata a possibilidade de aliança entre os dois partidos, que após primeiro contato, havia esfriado com o pronunciamento do deputado demista, declarando-se pré-candidato.

O posicionamento do DEM foi divulgado por ser presidente, Marcelo Bózio, e o do PMDB por seu vice-presidente, Roberto Valadão. Ambos falaram em nome dos deputados Ferraço e Camilo Cola, que por compromissos de trabalho não puderam comparecer ao encontro.

Nem o PV "" do médico Abel Santana "" e nem o PR "" do deputado Glauber Coelho "" possíveis nomes a compor o pleito pela chefia do executivo em Cachoeiro no ano que vem "" compareceram ao encontro. Ambos com a mesma postura, não demonstram pressa para tal definição e, quando questionados, afirmam cumprir as pré-definições de seus partidos, ainda não expostas.

 

Jackson Soares