Ela foi mantida sob a mira de uma arma enquanto era torturada por três pessoas, incluindo uma adolescente, que acabaram presas. O caso ocorreu na noite de quinta-feira, no pátio do hospital que nunca funcionou, cujo prédio serve de sede para a Superintendência Regional de Saúde.
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A suposta arma de fogo usada no crime, a Polícia Militar descobriu depois, era apenas uma pistola de ar comprimido. Ainda assim, os envolvidos deverão responder por tentativa de assassinato, com base na utilização da tesoura nas agressões. A vítima também foi ameaçada de morte. Crime teria motivação passional, que, no entanto, não foi esclarecida pelas autoridades.
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Os policiais do Grupo de Apoio Operacional (GAO) da Polícia Militar (PM) atenderam à solicitação de socorro da vítima e prenderam os suspeitos, em casa, no mesmo bairro. Na residência, encontraram a pistola e uma espingarda de ar comprimido, outra pistola, de plástico, vários cartuchos, uma caixa contendo chumbinhos e a tesoura utilizada para cortar o cabelo da vítima e ferir sua mão.
Ainda na residência a PM encontrou um pé de maconha. O arbusto estava plantado em um vaso e já alcançava aproximadamente meio metro.
Os envolvidos prestaram esclarecimentos na Polícia Civil, mas foram liberados pelo delegado do plantão.