À medida que tomamos experiência das coisas, ainda que não atinjamos a perfeição ? não existe atingir a perfeição ? situações se consolidam no nosso interior, de forma a poder examinar com a razão, as circunstâncias que levam a essas coisas.
Aprendi que não é bom elogiar demasiado em primeira instância. Reconheça o valor de quem faz bem a primeira vez e comece a descortinar algo melhor para o futuro. Dever de reconhecimento que imputo normal. Porém, é bom não aplaudir em demasia aquele que começa hoje, pois nem todos persistem no bem feito.
Parte importante das gentes, ainda que não seja pecado, insinua-se pela trilha boa, mas não sabe, ou não quer, ou não se interessa em trilhá-la permanentemente... afinal, quanta boa coisa particular temos pessoalmente para nós mesmos, não é?
E é de quem sempre volta fazendo o bem ao outro que passo a falar. Digo tal porque tenho em arquivos, contados, as nove vezes em que falei de entidade cachoeirense que há 16 anos se reveza consigo mesma, no espaço da Praça Jerônimo Monteiro, sempre em redor de agosto. O LIONS CACHOEIRO.
Transcrevo o primeiro parágrafo de minha primeira crônica, 16 de outubro de 2004, sobre aquele que volta sempre a fazer o bem: - ?Entrar na grande tenda branca, armada na Praça Jerônimo Monteiro, é mergulhar numa profusão de verde misturada a flores multicoloridas de mil matizes. É entrar em jardim florido que não imaginei entrar, pouco antes. Pequena mostra da cidade paulista de Holambra, de sua produção generosa de bonsais, flores e plantas em quantidade; e cactos, os mais miúdos, os mais graciosos, os mais simpáticos?.
Pulo para outra crônica, 09 de agosto de 2014: - ?Às vezes me pergunto: qual é o trabalho, a experiência, a dedicação que realmente cria frutos, transforma a sociedade, aproxima pessoas, cria coisa que permaneça nos corações das pessoas? Certamente não será o grande acontecimento passageiro, a festa de momento, as coisas mirabolantes que pessoas ? públicas ou privadas, tanto faz ? inventam e patrocinam, para aproveitarem momentos específicos e banais?.
Sigo para 02 de setembro de 2017 ? ?No momento em que você me lê, acontece, no centro de Cachoeiro, a Feira de Holambra, evento de 14 anos de existência e que, além de florir a cidade, traz, ao fim, efeito social da maior qualidade ? até pelo seu tempo de funcionamento. É dos eventos mais importantes da região. Para ficar só no efeito social, o lucro gerado, o que fica em Cachoeiro, já corresponde a mais de 1500 cadeiras de rodas e de banho para os necessitados. Conheço muitas atividades beneficentes em Cachoeiro ? e ótimas ?, mas desse coturno, são poucas e todos os aplausos devem ser dirigidos ao Lions Clube Cachoeiro?.
Venho, agora, a 2019 para, ao final desta crônica, seguir para a Feira de Holambra, em Cachoeiro, entre 8 e 18 de agosto, sempre na Praça Jerônimo Monteiro.
Vai lá.