E escrevo a lápis as memórias que restam

Nada heróicas

27/08/2020 08:29
E escrevo a lápis as memórias que restam

Nada heróicas ou valentes estórias que a gente conta rápido são braços de rio estio é prosa ruindo garça sem graça um canto feio se perdendo na tristeza tão besta que contei e fui...

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Quando me fecho e passo a chave

é quando tudo se abre e revelo. segredos à meia-luz do.abajour e tudo sussurra a turva pergunta: quem tu és? -atônito me respondo- nem mesmo o silêncio ignora o sentimento da resposta mas basta o reflexo na porta.que chamam alma, e confesso o enigma se rei ou vassalo, fico um palmo de infinito obscuro outro tarde e como.num.parto, ardendo a vida, nasço derepente eu raramento me compreendo, então a poesia...