Como nascem os jornais? Quiçá, assim como as ideias, derramam-se nas encostas de nossos sonhos e se transformam em informação. Na hipótese do "Fato", em informação isenta e aperfeiçoada à verdade absoluta, de molde a cristalizar a comunicação, através de retórica própria, e jornalística.
Agora, decorridos quinze anos de competência e interatividade com a população, o jornal ascende ao "status" de maestria, embora, ainda, uma bela adolescente que, com notável maturidade, tem cumprido, com respeito, seu papel de informar, desempenhado, escorreitamente e com lisura, sem contar com miríade de iniciativas que alberga, em suas muitas colunas, diversas e interessantes.
Parabéns a todos que fazem do "Fato", uma realidade, trazendo a linguagem para perto da população. Daquele que redige, do que dirige, a quem pensa e administra, e o que entrega a todos. Parabéns Wagner e esposa, pois conseguiram provas que a debutante, transformou-se em uma mulher vibrante! Parabéns!!!
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Excogito um jeito, um modo, de sentir tua pele
Tua pele ensandecida, rica de minúsculos pelos.
Pêssego aveludado, fruta madura, no pomar imaginário do teu corpo.
E bem por isso, nesse instante original, que meus dedos sejam macios e tenham leveza, para a seda que profanam.
Meus dedos peregrinos, agora, são meninos, a brincar na lama tua pele plácida. Meus dedos brincam, e alisam a plástica de uma geografia linda, feita de cidades e precipícios.
Meus dedos mergulham no teu dorso, nas tuas coxas, na anatomia alva que a alma principia, enquanto brincam, meus dedos peregrinos, feito meninos, na tua leve pele, que se eleva.