Trânsito: prefeitura aperta fiscalização no Cel Borges - Jornal Fato
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Trânsito: prefeitura aperta fiscalização no Cel Borges

Comerciantes reclamam, mas Prefeitura de Cachoeiro diz que atende a associação de moradores e que não há espaço para vagas de estacionamento


A Prefeitura de Cachoeiro aumentou a fiscalização de trânsito no bairro Coronel Borges, na entrada da cidade. Diariamente os agentes circulam pelas ruas distribuindo multas aos motoristas que, ante a falta de vagas, estacionam irregularmente, na rua ou sobre a calçada. O problema fica mais evidente na rua que margeia o rio Itapemirim e leva o mesmo nome do bairro.

A situação, conforme noticiado ontem pelo FATO, desagrada, sobretudo, comerciantes, que se sentem prejudicados pela falta de vagas, que dificulta o acesso de clientes. Mas, segundo a Prefeitura, foi a própria associação de moradores do bairro que pediu por isso.

"Após várias reuniões com a associação do bairro Cel Borges, solicitando melhorias na sinalização da via e intervenção referente ao fluxo de caminhões, foram realizados diversos tipos de sinalização, umas proibitivas e outras permissivas", diz nota enviada à redação do jornal.

Para os comerciantes, seria ideal local para que os clientes pudessem estacionar, porque, além da crise econômica, que ainda tem seus reflexos, a falta de vagas é um grande inimigo. Entretanto, a Prefeitura alega que não existe essa possibilidade.

O Plano Diretor Municipal prevê que a faixa de rolamento das vias locais, Rua Moreira, Cel Borges, Amílcar Figliuzzi, Dr. Deolindo, 25 de Março, dentro outras mais, deverá possuir no mínimo de 3 (metros) de largura.

"Assim para que haja estacionamento em via com 1 faixa em ambos sentidos, será necessário a via ser contemplada com no mínimo 8 (metros) de largura, para estacionamento em um único lado e 10 (metros) no mínimo em ambos os lados. Por fim, quanto ao, local solicitado não contempla tais medidas para estacionamento. Nos locais onde a largura mínima é suficiente contemplamos com a devida área de estacionamento. Gostaríamos muito de atender a toda a comunidade, entretanto esbarramos na legislação posta".

Enquanto isso, os comerciantes acumulam prejuízos, pois os clientes não querem se arriscar a ser multados e recorrem a estabelecimentos do Centro, onde há vagas para estacionar, conforme relata o empresário Wemerson Castelo.

A esposa dele, Raniely Cristina, acrescenta que mesmo moradores enfrentam dificuldade. "A moradora aqui foi multada porque saiu da garagem e parou em um lugar que não podia por uns poucos segundos".

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