Santa Casa publica nota sobre operação que prendeu médicos - Jornal Fato
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Santa Casa publica nota sobre operação que prendeu médicos

De acordo com a nota, em 2018 a diretoria da Santa Casa recebeu uma denúncia feita ao Procurador do Ministério do Trabalho


A Santa Casa de Guaçuí publicou uma nota na manhã desta quarta-feira (8) sobre a operação do Ministério Público que prendeu médicos do hospital.

De acordo com a nota, em 2018 a diretoria da Santa Casa recebeu uma denúncia feita ao Procurador do Ministério do Trabalho, José Manoel Machado, contendo uma série de possíveis irregularidades sobre o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva (UTI - I e II).

Ainda nesta época, as UTI's I e II estavam sob controle de duas empresas (G4MED Representações de Produtos Hospitalares e G7 Med - Ltda Operadora de Saúde) que possuíam contrato para prestação de serviço.

Após receber as, o provedor da Santa Casa de Guaçuí, José Areal Prado Filho, por meio do supervisor hospitalar, Denis Vaz da Silva Ferreira, solicitou imediata instauração de uma sindicância interna para apurar as irregularidades constantes na denúncia.

Em novembro do ano passado foi publicada a portaria 01/SCMG/2018, autorizando a instalação da sindicância para apurar as denúncias. Em dezembro, a comissão de sindicância deu início aos trabalhos.

Foram ouvidas 40 pessoas e elaborado um documento com mais de 300 páginas onde foram explicitadas as irregularidades.

Já este ano,  a sindicância entregou seu relatório final à provedoria da Santa Casa, em que foram constatadas as denúncias: "(...)Pelo que consta nos autos, através de evidentes e comprobatórios documentos anexados, ficou demonstrado que houve a prática de atos contrários ao que foi pactuado com a Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí, sugerimos: rescisão dos contratos firmados juntos as empresas G7 MED LTDA - Operadora de Saúde e G4MED REPRESENTAÇÕES DE PRODUTOS E SERVIÇOS HOSPITALARES LTDA-ME; Que o Sr. José Areal Prado Filho - Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí diligencie no sendo de promover uma rescisão de forma a garantir uma transição que não prejudique os usuários do Sistema Único de Saúde - SUS. (...)".

Na data de 19 de fevereiro de 2019, o contrato com as empresas G4MED Representações de Produtos Hospitalares e G7 Med - Ltda Operadora de Saúde, foram rescindidos, unilateralmente, após práticas contrárias ao que está descrito na RDC 07/2010 e aos comandos contratuais fixados com a instituição.

A nota ainda explica que por causa da operação, a Santa Casa determinou o prazo de 60 dias para completa absorção dos serviços das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), visando o mínimo prejuízo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

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