Prefeitura certifica mais seis patrimônios vivos - Jornal Fato
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Prefeitura certifica mais seis patrimônios vivos


Foto: Divulgação

 

Lugar em que são tomadas importantes decisões para o bem comum de Cachoeiro de Itapemirim, o gabinete do Palácio Bernardino Monteiro abriu suas portas nesta sexta-feira (18) para a cultura popular da cidade. O espaço, envolto por tocante clima de celebração, foi palco da solenidade de certificação dos seis novos mestres reconhecidos como patrimônio vivo do município.



Foram certificados pelo prefeito Carlos Casteglione, na ocasião, os mestres de capoeira Airton da Silva Paulo e Jurandyr Pinheiro Filho, as mestras de bate-flecha Joanna D'Arc de Oliveira e Terezinha de Jesus Oliveira Francisco, o palhaço de folia de reis Antônio Francisco Figueiró e Erotildes Pereira da Silva, mestra de bate-flecha e da charola de São Sebastião.



"Uma cidade só se emancipa de fato quando, em vez de se ater à arte de elite, valoriza também as expressões de periferia, com toda sua riqueza. E este é um momento em que reconhecemos a atuação de mais seis lideranças da cultura popular local, o que me deixa muito feliz. Trata-se de mais um passo para mantê-la viva em Cachoeiro", avaliou, comovido, Casteglione.



Eles foram eleitos por meio do último edital da Lei Mestre João Inácio, lançado neste ano, após terem sido avaliados pelos membros do Conselho Municipal de Registro de Patrimônio Vivo, que consideraram a relevância do trabalho desenvolvido pelos candidatos em prol da cultura cachoeirense, idade e avaliação da situação de carência social.



Diretora do grupo Mártir São Sebastião, do bairro Rui Pinto Bandeira, a mestra Joanna D'Arc - que possui mais de 40 anos de vivência no bate-flecha - disse se sentir honrada com sua certificação. "Graças ao esforço da atual administração, eu e demais mestres alcançamos essa conquista. Nunca antes tivemos tanto respeito e atenção do poder público", frisou.



Os seis novos contemplados receberão incentivo de quase R$ 5 mil. Em contrapartida, vão realizar atividades em suas comunidades para repassar seus saberes aos mais jovens. Agora, no total, já são 24 mestres e grupos certificados pela Lei Mestre João Inácio. Cabe a eles a preservação de expressões tradicionais e folclóricas.

 

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