Fim da cratera do Rubem Braga - Jornal Fato
Geral

Fim da cratera do Rubem Braga

Dez operários da prefeitura atuam no local


A cratera onde caiu uma dona de casa recebe obras desde ontem, segundo a Prefeitura de Cachoeiro

Na parte alta do bairro Rubem Braga, em Cachoeiro, três ruas começaram a ganhar obras de drenagem e contenção na manhã de ontem, entre elas a Wilson Duarte Silva, onde, há muitos meses, uma cratera toma a maior parte da via. Dez operários da prefeitura atuam no local.

No mesmo local, no dia 1º de março, uma dona-de-casa de 32 anos caiu de uma altura de 20 metros e se feriu.

O serviço é conduzido com recursos próprios da Secretaria Municipal de Obras (Semo), nesta e nas ruas Plínio Vieira Machado e Antonio José da Silva. Todas receberão rede de drenagem, e as manilhas já foram levadas aos trechos.

Paralelamente, na Wilson Duarte Silva, a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica retira um poste que passou a ameaçar pedestres a partir do avanço da erosão, e a concessionária de água faz as correções na tubulação de esgoto.

Serão feitos dois muros nessa rua. O primeiro, com seis metros de altura, é voltado para o trecho mais crítico. Durante visita ao local,ontem, o prefeito Victor Coelho e equipe constataram a necessidade de um segundo muro, há poucos metros dali, para evitar situação parecida de erosão. Este segundo muro terá altura de quatro metros, e a expectativa é de que ambos estejam prontos dentro de 80 dias.

Enquanto isso, correrá processo licitatório para que essa rua e a Antonio José da Silva, que não têm calçamento, estejam asfaltadas até o fim do ano. Muros e drenagem serão feitos simultaneamente.

"Estamos cuidando para solucionar de vez as questões que geram a erosão na área, que requer atenção especial, até mesmo pelo relevo acentuado. A água das chuvas vem pela Plínio Vieira Machado e passa pela Wilson Duarte Silva para chegar à Antonio José da Silva. A nova rede de drenagem vai captar de modo adequado essa água", explica o secretário municipal de Obras, José Santiago.

Comentários