Os 496 apartamentos que compõem o 'Residencial Esperança', do programa 'Minha Casa, Minha Vida', no bairro Marbrasa, em Cachoeiro de Itapemirim, poderão receber os moradores selecionados pela Secretaria Municipal de Trabalho e Habitação (Semutha) até o final deste mês.

Segundo a secretária da pasta, Adriana Colombiano, os contratos entre os beneficiários e a Caixa Econômica foram assinados no final de dezembro do ano passado e no dia 25 deste mês acontecerá assembleia, a partir das 8h00, no ginásio municipal de esportes "Nelo Volla Borelli", no Nova Brasília, para a escolha do síndico e da comissão que vai administrar o condomínio.

"Todo o procedimento que cabia a prefeitura já foi feito e estamos apenas aguardando que o Ministério das Cidades marque o dia para a entrega das chaves", revelou Colombiano.

A secretária contou que, por opção pessoal, cinco dos contemplados desistiram de ocupar as vagas a que teriam por direito após a realização de todo o processo de seleção, convocação e análise de documentos.

"Com isso, o município fará a reclassificação junto a Caixa e haverá o chamamento daqueles que ficaram à espera de possíveis desistências, o que veio a ocorrer. Mas, a princípio, todos poderão estar em suas novas residências até o final de janeiro", disse.

 

Gilson Carone

Já o residencial "Otílio Roncetti", Gilson Carone, que compreende três empreendimentos: a unidade I, com 384 apartamentos; II, perfazendo o total de 448 unidades e III, com 416 apartamentos - total de 1.248 residências, Adriana Colombiano adiantou que o processo ainda passa por análise de documentação que apresentaram algum tipo de pendência.

"Nesta sexta-feira (15) todos os convocados fazer a entrega da papelada exigida pelo processo de qualificação da instituição bancária. "A partir desta data ainda iremos dar um prazo final de cinco dias para que o beneficiário conclua as exigências do contrato. Isso não acontecendo, iremos fazer a chamada dos suplentes para que se habilitem", contou.

Ela frisa que a Semutha continua inscrevendo para a possibilidade de contratação de novos projetos residenciais no município e somente com essas novas demandas poderemos detectar o déficit habitacional que ainda exista em Cachoeiro.