Cadastramento biométrico com filas e confusões em Cachoeiro - Jornal Fato
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Cadastramento biométrico com filas e confusões em Cachoeiro

A população enfrenta filas gigantes, debaixo de sol forte para fazer o cadastro biométrico


Foto: Leandro Vieira e Mário Paulo

Desde que o cadastramento biométrico teve início em Cachoeiro de Itapemirim, a fila só aumenta. A população enfrenta filas gigantes, debaixo de sol forte para fazer o cadastro. Na manhã desta segunda-feira (14), houve até confusão.

De acordo com a eleitora Selma Azevedo Estefanato, de 49 anos, ela é deficiente física e tem outros problemas. Ficou das 8h às 11h para ser atendida, mas, segundo ela, só conseguiu atendimento depois de levar um tombo e se machucar.

"Eu preciso do atendimento preferencial, porque não tenho força nas pernas. Não posso ficar muito tempo sentada, nem muito tempo em pé. Fui até o segurança falar com ele, mostrar o laudo. Disse que ia pedir alguém para falar comigo, mas fechou a porta e nada resolveu. Caí e me machuquei. Só depois disso, me atenderam.", conta.

Selma ainda reclama do atendimento. Ela diz que o segurança estava tratando a todos que pediam informações com "ignorância", e não foi só ela a sair machucada do cartório.

A aposentada Maria Rosa contou que foi até ele pedir informações, mas ele bateu a porta, ferindo seu braço.

"Eu só vim aqui perguntar o que preciso fazer, trazer, mas ele me tratou com ignorância e fechou a porta. Machucou meu braço. Até quando vão tratar a gente assim?", questiona.

Dentro do cartório, os técnicos tentam acelerar o processo e chegam até mil cadastramentos por dia, quantitativo próximo ao que é esperado pelo TRE, de 1200 cadastramentos diários. O atendimento foi estendido das 9h às 18h, de segunda a sábado, até dia 29 de novembro.

Sobre as reclamações, o Tribunal Regional Eleitoral disse, por meio de nota, que essa informação ainda não chegou até o órgão, mas que vai apurar o que aconteceu.

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