Marketing de Esperança: Você apenas espera ou faz acontecer? - Jornal Fato
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Marketing de Esperança: Você apenas espera ou faz acontecer?

O marketing de resultados é um conjunto de ligações estratégicas


Quem possui qualquer tipo de negócio costuma aplicar algumas técnicas de marketing para tentar fazer suas vendas. Mas muitos desses donos de negócios fazem isso e não conseguem ter o retorno desejado, ficam na esperança que o cliente lembre que ele existe para poder efetuar suas vendas.

Querer que o negócio dê o retorno exato sobre o investimento tido sobre as atividades de marketing, que o faturamento da empresa seja previsível e mais certezas que chutes. Tudo isso é o que qualquer empreendedor deseja para o seu negócio. No entanto, quando o que acontece é justamente o contrário, ou seja, investe num negócio e não sabe ao certo o retorno das ações é porque a empresa está investindo no marketing da esperança.

Quando se percebe tal atitude o melhor a fazer é rever as estratégias de marketing que estão sendo aplicadas e tentar investir em algo que seja novo. Todos bem sabem que oferecer um bom serviço, ter um produto muito bom e ficar investindo em comunicação não é nenhuma garantia de ter um retorno satisfatório. É nesse tipo de situação que é preciso saber se o investimento dado está sendo em marketing da esperança ou no marketing de resultados.

O marketing de resultados é um conjunto de ligações estratégicas que são todas voltadas para a conversão(vendas). Nele estão inclusas diversas metodologias conhecidas como é o caso do Inbound Marketing, nutrição de Leads, SEO, Campanhas de Vendas Online entre outras ações. Mas não é isso que faz dele único, mas a forma como que é trabalhado.

O que o difere de outras vertentes do marketing é seu objetivo que faz uso do conjunto de outras metas para que as chances de venda sejam aumentadas e não apenas no barulho. Um bom exemplo disso é quando são produzidos conteúdos somente por produzir. Nesse caso ele não vai gerar resultado algum a não ser que ele seja otimizado para os motores de busca ou compartilhados nas mídias sociais.

Um exemplo desse tipo de marketing que pode ser dado são os investimento e anúncios em televisão. Essa técnica é assim chamada porque não tem como definir ao certo qual o público que será atingido. Assim, o empresário investe em televisão com a esperança de alcançar o público, mas essa certeza ele não tem. Além de ter chances de não trazer o resultado desejado pode ser muito arriscado para o empreendimento.

A comunicação feita no marketing de esperança segue apenas um lado que o empresário sai à procura dos clientes de forma aleatória através dos meios de comunicação. Só que esse tipo de aproximação pode sair muito caro para a empresa se o orçamento for limitado. Afinal, medir de forma objetiva o quanto que será obtido de retorno com as ações é difícil.

É exatamente por esse motivo que fica praticamente impossível medir o quanto de retorno efetivo será obtido com o marketing de esperança. Mesmo que seja realizado o contato com os clientes a relação é fechada, pois não há uma abertura para que haja uma interação com a opinião dele e recebê-lo. Por tudo isso medir o quanto de retorno efetivo o marketing da esperança pode retornar é impossível.

No marketing de esperança o empresário reconhece que o produto que está sendo oferecido é bom, acredita que vai conseguir faturar muito com a venda e sempre fica na esperança para que isso aconteça, torcendo fortemente para isso. No entanto, o resultado obtido não é aquilo que se espera, muito pelo contrário, é insatisfatório.

A partir de então ele passa a acreditar que tudo é apenas uma questão de tempo e a esperança continua ali, do seu lado. Mas o tempo vai passando e os resultados não vão acontecendo e isso persiste até que a esperança não consegue mais se sustentar.

Só há um momento que ter esperança é realmente bom para o negócio: quando se tem um plano muito bem estruturado. Esse é o caminho para que o reconhecimento e a remuneração merecida sejam alcançados.

 

Cleiton Martins é especialista

em vendas online

 

 

 


Como vender menos e desapontar clientes

Saio de casa todos os dias pela manhã para cumprir com um compromisso espiritual que assumi há alguns anos. No trajeto, cumprimento com um bom-dia todas as pessoas que encontro pelo caminho.

Sou um "testador" de reações. E elas são diversas e... divertidas (kkkk).

Há pessoas que respondem, outras não, que demonstram gostar, outras não, que sorriem, outras não, mas nenhuma, nem uma única pessoa fica indiferente à minha "invasão" do sacrossanto espaço da sua anônima presença. Sim, houve o caso de uma pessoa que me pediu que não a cumprimentasse mais (kkkk).

Uma coisa que tenho notado nessa empreitada diária de bons-dias é como a maioria dos Comerciantes e Comerciários da cidade estão despreparados para acolher as pessoas, sejam elas clientes ou não. Eu os cumprimento também, mas há uma postura estranha em muitas dessas pessoas que precisa ser ressaltada e... mudada.

Não sei se é por causa do "paradão do Comércio" (as vendas desabaram desde 2016), dos baixos salários e poucos lucros, mas, o fato é que, mesmo precisando vender, se atende muito mal no Comércio em geral.

Não vou generalizar, mas algumas pessoas que se posicionam na entrada dos estabelecimentos, praticamente a maioria, exibem olhares distantes, demonstrando que estão ali porque alguém mandou e não porque querem dar as boas-vindas aos clientes e fazer com que eles tenham "a melhor experiência em compras das suas vidas", como diz qualquer Manual de Treinamento. Algumas têm um ar de superioridade de dar medo. Outras portam sorrisos artificiais demais para convencerem o comprador.

Desde Paulo de Tarso, passando por Renato Russo, "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã". Não pode ser diferente.

Sugestão para quem a carapuça couber: Dispa-se da personagem do Vendedor (mal) treinado, que utiliza técnicas de persuasão frias, aprendidas no texto em PDF do treinamento, e revele a pessoa que você é, ou acha que é, quando se compromete espiritualmente ou filosoficamente, nos seus espaços de fé ou reflexão, a se colocar no lugar do próximo! Sinta a dor do seu cliente! Faça por ele como se fosse por você próprio (a)!

No início vai ser meio forçado, mas a espontaneidade virá. Somos todos seres destinados à afabilidade, amabilidade, atenção, cortesia, delicadeza, educação, elegância, civilidade, simpatia, polidez, urbanidade.

Gentileza gera gentileza e... vendas!

 

Joaquim Neiva é Jornalista e Gestor

de Marketing Digital e Mídias Sociais

na Empresa Fazejamento Digital. (WhatsApp: 28 98814-6228)

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