Mais um estrago na "marca Neymar" - Jornal Fato
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Mais um estrago na "marca Neymar"

Tendo razão ou não, o episódio fortalece a percepção de que Neymar é um mau exemplo


Vou falar sobre mais esse escândalo envolvendo o craque Neymar.

Vou pular a questão "moralista" (exigência extrema de um comportamento moral padrão, normalmente de cunho religioso, com tendência à intolerância e ao preconceito em relação aos outros), mas vou focar na "moralidade" (fundamento baseado na virtude, na ética e na honestidade), além disso vou analisar os reflexos negativos no valor da marca Neymar proporcionado pelo episódio em que o Jogador é acusado de estuprar uma mulher brasileira em Paris. Mas não vou entrar no mérito da questão. Se foi estupro ou não, eu não estava lá. Resumindo: vou focar no Marketing e em suas implicações empresariais e morais na sociedade mundial.

Além de ser uma pessoa, Neymar é uma marca comercial. Há toda uma indústria montada em torno do sucesso do seu nome/marca. Toda vez que esse nome é envolvido em escândalos, o valor monetário da marca diminui. Se ele faz bonito, o valor aumenta. Simples assim.

Já disse aqui que a celebridade que melhor cuida desse patrimônio é o Cantor Roberto Carlos. Ninguém vê o "Zunga" envolvido em balbúrdias.

Pois bem, há milhares de meninos e meninas, homens e mulheres, mundo afora, que têm em Neymar seu ídolo. Grande parte dessa gente sonha em ser parecida com o Neymar. As Empresas interessadas em vender para esse público pagam caro por uma participação de Neymar num comercial de seus produtos. A roda gira e todo mundo ganha.

Acontece que, quando Neymar paga a passagem de avião e a estadia num dos mais luxuosos hotéis de Paris para que uma mulher saia do Brasil e vá para a França fazer sexo com ele, tem um desentendimento com ela, que rende uma acusação de estupro e a posterior divulgação de nudes (vem do inglês "nude" que quer dizer pelado, sem roupa etc.) dela, passa uma imagem antiética e alguns valores morais distorcidos com os quais as Empresas não querem e não podem se associar. Tais como:

1 - O dinheiro compra tudo, até mesmo pessoas.

2 - Mulheres são objetos sexuais, basta pagar para levar.

3 - Pode-se expor as pessoas nas redes sociais, até mesmo sexualmente, desde que pelas razões "certas".

Tendo razão ou não, o episódio fortalece a percepção de que Neymar é um mau exemplo. E ser um mau exemplo, no ramo dele, significa menos contratos assinados, menos dinheiro. Ninguém pode se dar ao luxo de jogar dinheiro fora. Nem o Neymar.

 

Joaquim Neiva é Jornalista e Gestor de

Marketing Digital e Mídias Sociais na

Empresa Fazejamento Digital. (WhatsApp: 28 98814-6228)

 

 

 


Revendedores irão à falência no e-commerce?

Com um crescimento de mercado e na venda, normalmente, acontece um lucro que se depara com a queda dos principais custos, mas esse não é o caso do e-commerce. No nosso país, conforme vem aumentando e se popularizando, o e-commerce nacional teve um aumento nos custos operacionais. 

As empresas e pessoas que não procuram se diferenciar e se destacar no mercado econômico atual, acaba perdendo espaço para a concorrência. Os principais aspectos que levarão ao sucesso ou não são: o produto, oferta, concorrência e valor final para os clientes. Dessa forma, a falência no e-commerce acontece quando não adequação e renovação para o mercado atual. Isso vale para fabricante, revendedor, distribuidor, etc. 

A conquista do consumidor final, na maioria das vezes, fica a cargo de uma mão terceirizada. Isso não é bom, pois atrapalham na hora de realizar um serviço adequado. O consumidor precisa ser prioridade para os empreendedores e a terceirização do serviço é ruim, pois o produto pode ser oferecido para os clientes errados. Muitas empresas e terceirizados esquecem que o importante é atingir os clientes que precisam do seu serviço ou produto, do ela pode oferecer e do valor final dele. 

A primeira coisa a ser definida é o público alvo para o seu tipo de produto: se o e-commerce é de roupas masculinas vai ter que ter em mente, na hora de confecção até venda, os homens e não as mulheres. São importantes as informações, como a faixa etária, gênero, profissão, estilo de vida, interesses pessoais e profissionais, etc. 

Para obter uma boa definição é preciso pensar no funil de vendas que leve da fase de curiosidade até a boa informação para fechar a compra. É  preciso criar uma forma de estabelecer um relacionamento com o seu consumidor. Dessa forma haverá um cliente fiel que sinta confiança na empresa. 

O consumidor precisa considerar que a empresa possui um serviço ou produto que valha a pena para que a confiança seja solidificada e, o cliente não corra atrás de outro serviço ou produto que ofereçam um valor mais baixo.

 

Cleiton Martins é

especialista em vendas online

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