Advogada por profissão e maratonista por paixão, a resiliente Karina Vaillant tem fé que está prestes a pôr um desfecho ao drama que vive desde o dia 18 de dezembro, quando foi atropelada treinando nas proximidades da localidade de Safra, na Rodovia ES-482 (Cachoeiro x Marataízes). Além de não possuir CNH, o motorista estava completamente embriagado.
Do total de R$ 180 mil que precisa para bancar o conclusivo tratamento médico (confira: https://www.jornalfato.com.br/geral/advogada-atropelada-em-treino-tenta-arrecadar-r-180-mil-para-tratamento,431548.jhtml), já conseguiu amealhar R$ 130 mil e deve começar a ser atendida este mês.
Para ajudá-la, os depósitos podem ser feitos das seguintes formas:
PIX: karinavaillant@hotmail.com
Picpay: @karina.vaillant
Karina, que reside em Cachoeiro de Itapemirim, tem 27 anos de idade, e treinava praticamente todos os dias, sofreu traumatismo craniano, lesões na face, na clavícula e no pé, além de perfuração do pulmão e fratura exposta no fêmur. Entrou em coma e sobreviveu após mais de 40 dias de internação hospitalar, sendo cinco na UTI.
Por conta do sucesso que a campanha de arrecadação vem tendo, Karina faz uma declaração de agradecimento: ?Gostaria de expressar a minha eterna gratidão a todos que fizeram a doação, cada um ajudou da maneira que pôde, e meu coração se enche de alegria e esperança. Fé que tudo dará certo e retornarei a ser a Karina de antes, cheia de independência e energia para viver?.
Prossegue ela: ?Quero deixar o meu muito obrigado a todos e dizer que continuamos na luta, agora, mais próximo do que antes do objetivo financeiro final. Depois, a luta será em realizar duas cirurgias e em usar o fixador na perna, que não é nada confortável. Mesmo depois da doação em dinheiro, continuarei pedindo a oração de todos para que eu saia vencedora dessa luta?.
Tratamento
Após passar por sete cirurgias, ela adquiriu uma bactéria super resistente, que impede a calcificação óssea e, com isso, sua recuperação completa. Karina toma antibiótico duas vezes ao dia para tentar se livrar da bactéria que impede a consolidação do osso no fêmur, mas o efeito tem sido apenas paliativo. Não mata e a deixa cada vez mais resistente, colocando em risco sua saúde.
O tratamento, sofisticado, para resolver o problema seria todo em Belo Horizonte. Mas ela comemora ter conseguido, com a ajuda de um médico de Vitória, que o médico da capital mineira venha para o Espírito Santo, operá-la em Vitória.
Parte de sua família reside na capital capixaba, portanto o auxílio será bem maior.
Expectativa
Segundo os médicos, mais duas cirurgias serão necessárias. E o tratamento todo deve durar seis meses.
Com a garra de maratonista, Karina Vaillant luta pela segunda vitória: após sobreviver à tragédia em dezembro, voltar à vida normal em 2024.
?A fé que modifica tudo, não podemos deixar a esperança e a fé morrerem nunca?.
Por Marcos Leão