Cachoeirense é bronze em luta olímpica - Jornal Fato
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Cachoeirense é bronze em luta olímpica

Aos 12 anos, atleta que treina judô compete pela primeira vez em outra modalidade, contra atletas mais velhas, e vai bem


- Divulgação

A atleta cachoeirense, de apenas 12 anos, Alexia Debacker Espinoso foi medalha de bronze na modalidade Wrestling Free Stayle (luta olímpica estilo livre), no Campeonato Brasileiro Escolar de Combat Games, que aconteceu em Brasília, no último sábado (20).

O treinador Carlos Magno trabalha com judô há 31 anos, mas, recebeu o desafio de treiná-la para competir a luta olímpica neste campeonato, pois a idade da atleta não permitia que participasse da competição em outra modalidade.

De acordo com o professor, a luta livre e o judô são esportes muito parecidos. Ele conta que conheceu a atleta durante competição ano passado e foi por meio deste encontro que Alexia começou a treinar com Carlos.

"Alexia participou pela primeira vez de um evento desse e também nessa modalidade. Ela perdeu a primeira luta para a paulista que era a favorita e voltou para repescagem, encarando atleta de Alagoas e venceu. Com isso, foi disputar o bronze contra uma lutadora do Rio de Janeiro, que também era uma das favoritas, e venceu, conquistando a medalha", conta.

Ele ainda diz que Alexia era a mais nova e lutava com meninas de até 15 anos e mesmo assim ganhou antes do tempo acabar.

"Essa competição é organizada pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE). Tivemos seletiva estadual em Cariacica e duas atletas minhas se classificaram, a Alexia e a Maria Eduarda. Esse campeonato foi o nacional que também serviu como seletiva para o mundial que vai acontecer na Hungria, mas só participa quem ficou em primeiro lugar", afirma.

Carlos garante que começou a gostar da luta olímpica e aprendeu bastante durante o campeonato, com isso, quer começar a trabalhar com a modalidade junto com o judô, na sua Associação de Judô Capixaba, localizada no bairro IBC.

"Devemos fomentar educação e esporte e no Brasil ainda estamos deixando a desejar, mas é só começar a trabalhar culturalmente na cabeça das pessoas que o esporte e a educação estão interligados e são fortes juntos", diz.

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