"Meu orgulho é poder dar voz às pessoas que precisam", diz advogada - Jornal Fato
Entrevista

"Meu orgulho é poder dar voz às pessoas que precisam", diz advogada

Entrevista com a advogada Luanna Figueira sobre os desafios encontrados pelas mulheres no exercício da advocacia


No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de Março, Luanna Figueira, uma advogada movida pela paixão pela justiça e igualdade, compartilha sua jornada inspiradora na área jurídica. Desde o ensino médio, ela nutria o sonho de lutar pelos direitos sociais das pessoas, enfrentando os desafios de ser uma mulher em um campo historicamente dominado por homens.

 

FATO -Como você decidiu seguir a carreira jurídica e se tornar uma advogada?

Luanna Figueira- Decisão convicta desde o ensino médio. Sempre tive a ideia de lutar pelos direitos sociais das pessoas, um instinto de justiça mesmo.

 

Quais foram os maiores desafios que enfrentou como mulher na área jurídica?

Vários! Ser uma profissional mulher em uma carreira que por muitos anos, foi dominada pelo gênero masculino é desafiador. Precisamos mostrar sempre força e astúcia.

 

Você acredita que existem disparidades de gênero dentro da profissão de advocacia? Se sim, de que forma isso se manifesta?

Sim, existe! Nós, mulheres advogadas, passamos os nossos dias provando que somos capazes, além do mais, o mercado laboral como um todo, olha a mulher como incapaz de chegar a cargos de liderança. Ideia centrada do patriarcado, que domina a área profissional jurídica. Se manifestando em pouca ascensão da mulher em cargos de liderança.

 

Qual é a importância da representatividade feminina no campo jurídico?

A mulher é essencial como representante no setor jurídico.  É necessário, visto que muitas decisões importantes precisam passar pelo olhar e análise profissional de nós mulheres. Como nos casos que a questão de gênero é analisada.

 

Quais conselhos você daria para mulheres que desejam seguir uma carreira na advocacia?

Conselho simples: NÃO DESISTA! Você é capaz de estar em qualquer posto profissional que queira, e a advocacia feminina precisa de mais mulheres para seguir na batalha diária, por uma carreira jurídica com equilíbrio de gênero.

 

Na sua opinião, como podemos promover a igualdade de gênero dentro do sistema jurídico?

Abrindo espaços e acabando com a ideia patriarcal, que a mulher não pode chegar aos altos cargos e ser uma boa profissional. Lugar da mulher é onde ela quiser!

 

Como você equilibra sua carreira jurídica com outras responsabilidades pessoais, como família e vida social?

Uma tentativa diária, mas com força e foco, consegue-se.

 

Qual é o seu maior orgulho ou conquista como advogada até o momento?

Vários! Mas poder dar voz as pessoas que precisam é o melhor!

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