Pais e moradores do Bairro Santa Cecília em Cachoeiro de Itapemirim, organizaram um protesto e fizeram um abaixo assinado contra o possível afastamento e exoneração de uma diretora escolar do educandário estadual Santa Cecília. O ato aconteceu de forma pacífica e organizada, portando cartazes e com protocolos contra covid-19, neste sábado (15). Pelo menos 500 assinaturas endossam o documento.
Nossa reportagem ouviu uma mãe de aluno da escola que disse que todos os pais e a comunidade estão muito satisfeitos com o trabalho da diretora Roberta de Cássia Louzada Lopes Benincá. O motivo da notícia do afastamento e suposto início do processo de exoneração seriam algumas denúncias feitas à ouvidora da SRE (Superintendência Regional de Educação). Em uma delas por Roberta ter cobrado o uso do uniforme escolar.
Para os pais, tratam-se de denúncias anônimas infundadas e sem apuração, pois todos se dizem satisfeitos com o trabalho da escola. "A comunidade, pais de alunos e ex-alunos, alunos e ex-alunos, conselho escolar estão indignados com a possibilidade da exoneração sem qualquer justificativa plausível, sendo que a escola vinha dando bons resultados", desabafa um dos pais de alunos.
?Ela é maravilhosa, espetacular. Alguém fez denúncias anônimas, que não são verdade, envolvendo o nome da Roberta em denúncias infundadas. Com isso, o processo teve início. Enquanto isso estamos pedindo à superintendência que ela fique no cargo pela competência e carinho com nossos filhos?, disse Adriana Riso Gomes, mãe do Davi, do 8º ano.
VEJA O QUE DIZEM OS PAIS
Depoimento de Jacqueline Andreão Oliveira
Outras pessoas ouvidas pelo FATO também disseram que a comunidade não quer o afastamento da gestora ?que tem desempenhado seu papel com eficiência?, comentaram. Para tanto estão colhendo mais assinaturas para protocolar junto ao pedido que já foi apresentado esta semana na Superintendência Regional de Educação, em Cachoeiro.
Claudio Frauches é um dos pais que participou do manifesto, pois como disse ao FATO, seu filho, Arthur Salaroli Frauches, 12 anos que estará no 7º ano em 2022, teve grandes avanços na escola: "me senti muito bem atendido e acolhido com meu filho. Vários alunos foram aprovados no IFES, depois de passarem por lá. Fiquei assustado quando soube do processo de exoneração da diretora. Nos organizamos e fomos até a superintendência pedindo para reverter a situação", conta o pai.
O Jornal FATO também procurou a superintendência regional de educação para ter mais detalhes sobre o caso e a profundidade das denúncias, porém até o momento não obtivemos retorno.
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