Alunos cachoeirenses criam foguete premiado pela Sociedade Astronômica

Ao final de competição, estudantes do Lions Sebastião Paiva Vidaurre retornaram do Rio de Janeiro, onde foi feita a premiação, com uma medalha de ouro e duas de prata

20/10/2023 14:20
Alunos cachoeirenses criam foguete premiado pela Sociedade Astronômica /Foto: Divulgação

A escola estadual de ensino fundamental e médio Lions Sebastião Paiva Vidaurre foi destaque na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). A instituição alcançou três medalhas, sendo uma de ouro e duas de prata.

A inscrição foi realizada em maio. Após selecionada, um projeto foi feito e encaminhado ao Governo do Estado, que o aprovou e arcou com os custos.

Na primeira etapa, foram construídos protótipos com garrafas pet retornável, durepox e cano PVC. Estes eram testados aos sábados em um sítio no bairro IBC, em Cachoeiro.

No local, eram feitas anotações sobre o peso e velocidade atingida. Os lançamentos eram filmados e enviados para a organização da Mostra.

Para seguir na competição, objetivos predeterminados precisavam ser atingidos.

Na segunda etapa, as três melhores equipes foram enviadas para a Jornada Brasileira de Foguetes. Nesta etapa participaram 160 escolas e 250 alunos de todo o país.

Representaram o Lions os alunos do 9° do ano ensino fundamental Arthur Soares Ferreira Silva, João Victor Silva Zecchini, Letícia Trevizani, Rebeca Nantes Falsoni, Victor Hugo Noé, Vitória Tonelli Zoppé Oliveira, Wellington Dias Biazatti, Wendel Maciel Soares e Victor Gabriel Domiciano Fraga, todos com 15 anos de idade. Eles foram acompanhados pela pedagoga Lorena Carvalho e pelo coordenador Matheus Siqueira Barreto. 

Durante a Jornada, nos dias 16 a 19 deste mês, os estudantes apresentaram o seu protótipo e fizeram dois lançamentos em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O melhor resultado era computado para a premiação final.

A escola de Cachoeiro foi a única representante do Espírito Santo no evento.

 

Sobre a MOBFOG

A Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) é realizada anualmente. A organização é da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB).

Podem participar escolas de ensino fundamental e médio de todo o país. Os professores devem inscrever equipes formadas por até três alunos.

Os resultados obtidos pelos lançamentos dos protótipos são avaliados pela organização. Os critérios avaliados são impulso, pressurização e combustível utilizado. Os níveis de dificuldades são determinados pela série em que estão os estudantes.

Ao final, no aguardado evento presencial, é realizada a premiação com medalhas e troféus.