Cinco novos programas de residências em saúde no ES são aprovados pelo MEC

Os cursos de especialização são do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS), do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)

09/01/2024 18:16
Cinco novos programas de residências em saúde no ES são aprovados pelo MEC /Foto: Divulgação.

O Espírito Santo passa a contar com cinco novos programas de residências na área da saúde. Os cursos de especialização são do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS), do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), e foram aprovados pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), do Ministério da Educação (MEC). 
A coordenação dos Programas Residências em Saúde submeteu as especializações à Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde em 2022 e, em novembro de 2023, foi aprovada a residência em Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente. 
Já no dia 19 de dezembro do ano passado, a CNRMS aprovou os outros quatro: a residência em Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência; em Atenção em Terapia Intensiva; em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e Enfermagem Obstétrica. 
Os programas são uma oportunidade de descentralizar a formação de especialistas, uma vez que as vagas serão ofertadas a partir de 2024, em municípios das quatro regiões capixabas, ampliando também o número de municípios com residências do ICEPi. De acordo com o diretor-geral do ICEPi, Fabiano Ribeiro, essa aprovação é resultado do investimento do Governo do Estado na ampliação da formação e inovação na Saúde, por meio do ICEPi.
?Esses programas são de extrema relevância para os municípios onde os residentes vão atuar. Acho que a grande inovação em relação à residência, principalmente a multiprofissional, foi interiorizar não só a formação, mas o acesso a novos serviços que essa formação provoca nesses municípios e em locais que mais precisam?, explicou Fabiano Ribeiro. 
Para a coordenadora dos Programas de Residências em Saúde, Juliana Mariano, a aprovação é uma vitória para o ICEPi e para o Sistema Único de Saúde (SUS) como um todo, além de ser um reconhecimento do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo projeto desde o ano de 2020. 
?Essa aprovação nos coloca em outro patamar perante o cenário nacional dos programas de residência, porque os nossos programas têm um grande potencial de inovação e que atendem diretamente à demanda da população, além de responderem a gargalos de atenção?, explicou a coordenadora Juliana Mariano. 
De acordo com ela, existem estudos que mostram que a residência facilita a permanência do profissional naquele local. Ou seja, é mais fácil que o residente formado permaneça atuando no município em que fez a especialização.
?A terapia intensiva, por exemplo, é encontrada apenas em São Mateus, porque o foco é o norte do Estado, onde você tem mais dificuldade de qualificar processos e de ter acesso à saúde. Então sempre que a gente vai pensar em um programa a gente leva isso em consideração?, complementou Juliana Mariano.