Em entrevista ao Jornal FATO na noite desta quarta-feira(14), a empresária Camila Valdívia, uma das acionistas do Grupo Itapemirim, afirmou que não procedem as informações de que ela assumiu o comando das empresas e que iria cancelar os investimentos na Itapemirim Transportes Aéreos, como já noticiamos. 

A notícia de que Camila Valdívia teria voltado ao comando do grupo e que iria cancelar os investimentos na companhia áerea, estaria embasada em uma suposta decisão judicial de São Paulo. 

Camila disse que "não existe qualquer decisão judicial que determine a transferência do controle do Grupo Itapemirim para mim", e ressaltou que essas informações veiculadas não procedem. Camila ainda declarou que não irá emitir qualquer opinião sobre assuntos que envolvem as empresas do grupo Itapemirim. 

A notícia causou polêmica no mercado, principalmente por envolver um dos maiores e mais antigos grupos empresariais do país.

E reforçou: "desminto qualquer informação acerca de fechamento da empresa aérea que esta sendo criada", disse Camila Valdívia. 

O comando do complexo, portanto continua com Sidnei Piva. 

Procuramos oGrupo Itapemirim para um posicionamento sobre o ocorrido, e se pronunciaram através de nota:

Nota de esclarecimento
O Grupo Itapemirim informa que não existe qualquer decisão judicial sobre mudança no atual quadro diretivo da empresa, estabelecido em março de 2020, quando Sidnei Piva, presidente executivo, comprou a parte de sua ex-sócia. A Itapemirim Transportes Aéreos LTDA, cadastrada sob o CPNJ 02.907.387/0001-90, tem como único representante legal Sidnei Piva, na figura de sócio administrador, sendo a única pessoa capaz de decidir sobre o futuro da companhia. A empresa reforça, portanto, que a ITA Transportes Aéreos tem operação totalmente regular e saudável, e os planos para início de operação no setor de aviação se mantêm. O Grupo Itapemirim está trabalhando para apuração de qualquer possível fraude cometida.