Em entrevista ao Jornal Espírito Santo de Fato, o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados(ACAPS), Hélio Schneider falou dos desafios que o setor enfrentou durante os picos da pandemia e da alta de preços dos produtos, aos consumidores.

"Vivemos momentos de grandes adaptações, nada vivido pela minha experiência, nos pegando de surpresa e tivemos que nos adaptar a todos os protocolos de segurança instituídos para os clientes, além da fiscalização dos órgãos competentes, pois fomos considerados como atividade essencial; mais de 95% da população passa por nossas lojas", avalia o superintendente.

Hélio Schneider ainda destaca que o cuidado com os funcionários também foi essencial para a manutenção dos trabalhos. Ele lembra dos momentos críticos de preocupação da população, que com medo de faltar alimentos ou outros itens, começou a estocar muitas coisas dentro de casa.

O superintendente da Acaps também avalia que a relação entre consumidores e os produtos mudou e que por essa dinâmica os comerciantes devem ficar atentos e acompanhar os desejos e expectativas do seu público alvo, que muda com uma grande velocidade, devido ao conhecimento e à tecnologia. 

"Essa relação de consumo também tem haver com a economia do país e dos estados, quando tudo vai bem, os consumirores tendem a investir mais e a diversificação aumenta", detalha Schneider.

E complementa que a inovação deve ser constante pelo comércio:"Pela evolução do setor, o consumidor está mais exigente e o setor tem que acompanhar essas novas tendências que surgem no exterior. Temos lojas no Espírito Santo que não deixam nada a desejar para qualquer lugar do mundo", garante. 

Sobre a alta de preços o superintendente da Acaps diz que o setor está atento ao que vem acontecendo mas reforça que não tem controle sobre os custos, que são determinados pela variação do dólar. 

"Em função da pandemia, a economia em crise e todas as variações dos preços destes produtos que dependem do preço das commodities fogem ao nosso controle. Os supermercados não tem culpa da alta dos preços", diz Schneider.

Segundo ainda o superintentende da Acaps, estes valores estão fortemente relacionados à produtividade mundial, visto que elas são produzidas em grande quantidade. 

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