A 2ª Edição do Festival Velho Bandido foi sucesso. A grande final do evento ocorreu no sábado, 13 de abril, coincidindo com o aniversário do homenageado, o artista Sérgio Sampaio, e atraiu uma multidão da cena musical local.

O festival tomou conta da rua Prefeito Seabra Muniz, no bairro Independência, onde Sérgio passou grande parte de sua vida. Com o apoio do espaço cultural Casa Carmô, que serviu de camarins para os artistas convidados e finalistas, o palco foi montado bem em frente. Uma mini feira de artesanato, cervejas artesanais, churrasquinhos e outras delícias complementaram o ambiente.

A abertura do show ficou por conta da banda vencedora da primeira edição, Dinastia Zé, que se juntou ao talento do artista local Luís Capucho, retornando à sua cidade natal após 27 anos. Em seguida, dez artistas se apresentaram na competição, com os vencedores sendo Clara Marins (1º lugar), Mari Chamon (2º lugar) e Ak-Libre28 (3º lugar) representando Cachoeiro, enquanto Do Carmo (1º lugar), Igor Colombo (2º lugar) e Érika Nasser (3º lugar) representaram o Espírito Santo. Às 20h30, o show inédito na cidade "André Prando Canta Sérgio Sampaio com Duo Zebedeu" encerrou a programação.

Para respeitar a área residencial circundante, a programação terminou pontualmente às 22h00.

"Sou imensamente grata a todos os envolvidos que tornaram este evento possível: autoridades locais, comerciantes, artistas participantes, equipe do projeto e, especialmente, os moradores do bairro Independência, que nos permitiram demonstrar que é possível promover cultura nos bairros com respeito e alegria. Estamos extremamente felizes com o resultado e já estamos ansiosos para organizar a terceira edição, que promete muitas surpresas. Foi emocionante ver tantas pessoas celebrando Sérgio Sampaio em seu aniversário, em sua própria cidade, e valorizando a cena musical autoral capixaba", diz a produtora Amanda Malta.

Além disso, o projeto incluiu uma atividade chamada Laboratório Velho Bandido, que contratou uma equipe de pessoas com deficiência para cuidar das redes sociais e garantir a acessibilidade do evento, incluindo intérpretes de libras, banheiros químicos acessíveis, legendas e descrições para deficientes visuais.

Duas contrapartidas do projeto já foram realizadas: uma roda de conversa entre a banda vencedora do ano anterior e os finalistas deste ano, e um bate-papo com alunos de uma escola pública sobre a cena musical. A roda de conversa ocorreu no Espaço Casa Carmô antes do início do festival, enquanto o bate-papo aconteceu na Escola Lions, no BNH, com a presença da produtora Amanda Malta e do vencedor do ano anterior, Felipe Mourads.