O terceiro turno das eleições presidenciais continua a toda velocidade, simplesmente pelo fato da direita conservadora capitaneada pelos perdedores PSDB, DEM e seus satélites menores não aceitarem o resultado das urnas e por esse motivo, pretendem através de um golpe, destituir a presidente Dilma, eleita democraticamente por mais de 54 milhões de votos.

 

Mas, para eles isso não tem qualquer importância, o que vale é a farsa montada pelo presidente da câmara, Eduardo Cunha, réu no STF por crime de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e outros crimes menores, que comandou seus asseclas na votação e aprovação do primeiro capítulo dessa tragicomédia.

 

Agora, teve início no Senado o segundo capítulo da série Impeachment sem crime é golpe. Trata-se do remake de um seriado produzido em Honduras, no ano de 2009 e no Paraguai, em 2012, que foram considerados pela consciência critica internacional como o pior roteiro, piores atores, pior direção, pior fotografia e o maior prejuízo democrático para a América Latina nesse inicio do século XXI.

 

Aqui no Brasil, após ser montado o roteiro, foi preciso escolher o ator principal, o Macunaíma da política, não precisava ser um mau caráter, bastava simplesmente não ter caráter. Assim, ficou muito fácil escolher para representar esse personagem o vice-presidente Michel Temer, que alguns inocentes ainda teimam em chamar de traidor.

 

No entanto, seria impossível fazer qualquer comparação entre o pigmeu intelectual chamado Temer e os traidores históricos da humanidade como Judas, Brutos ou Joaquim Silvério dos Reis, o que seria um insulto aos grandes traidores.

 

Que futuro teremos se o vice-presidente não passa de um fantoche travestido de homem, que envergonha o país diante do mundo e dos brasileiros ao se tornar porta-voz de um réu chamado Eduardo Cunha, que manipula para que a presidente da República, que não tem sequer uma denúncia de crime de responsabilidade, de corrupção ou de possuir contas no exterior, seja deposta sumariamente.

 

E dessa forma, ao lado de Michel Temer perfila-se o ventríloquo corrupto Eduardo Cunha, que seguindo o script elaborado pela FIESP, PSDB, DEM e a direita fascista, inicia-se a transferência do som de suas palavras para a boca do fantoche que as repetirá a exaustão, na tentativa de demonstrar que o golpe que patrocinam é legal.

 

O que provará simplesmente que o homem mais poderoso do país na atualidade, o homem intocável e inalcançável pela justiça brasileira, é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, apesar de denunciado várias vezes por diversos crimes.

 

E portanto, continuará comandando o Brasil da forma que achar melhor e ainda poderá empossar como Presidente da Republica, seu fantoche Temer, do qual será o vice, formando o "novo" governo Temer/Cunha, ou se preferir, o governo Fantoche/Ventríloquo.