Impeachment não é golpe - Jornal Fato
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Impeachment não é golpe


Lula, Dilma e o PT&Associados tentam emplacar o mantra de que o impeachment de Dilma Rousseff seria um "golpe à democracia". Claro que estão em puro estado de desespero quando ventilam isso para sua plateia desinformada e tragada pelo idiotismo lulista. O senhor Luis Inácio Lula da Silva e seu PT sabem muito bem que se impeachment fosse golpe, quem deu o primeiro golpe na democracia brasileira foram exatamente ele e seu partido, que em 1992 estiveram na linha de frente dos protestos que culminaram com o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. E detalhe: os motivos que levaram ao impedimento de Collor naquele ano não chegam a um décimo dos motivos que hoje norteiam o pedido de impedimento de Dilma.

 

É bom que essa parte da população mais desinformada e bestificada por Lula saiba que o PT - representado em 1992 pelos então deputados federais Lula e o hoje presidiário José Dirceu - foi quem encabeçou a saída de Collor do poder. Motivo: uma reforma mal explicada na Casa da Dinda, residência oficial de Collor, realizada por uma empreiteira, e um Fiat Elba que ganhou de "presente" levaram os defensores da moral e dos bons costumes daquela época - Lula e seu partido - a deporem Collor.

 

Hoje, quando vejo esse monte de gente miserável e faminta - o cara para se submeter à humilhação de receber 30 reais e pão com mortadela para defender bandidos só pode estar passando fome - ir para as ruas gritar que "não vai ter golpe" fico me perguntando aonde estavam essas pessoas em 1992. E tem mais: quando vejo alguns artistas, juristas e advogados defendendo o governo, fico pensando no tamanho do pixuleco que estão levando para fazerem isso. Aonde eles também estavam em 1992? Porque, naquele ano, o Partido dos Trabalhadores não estava sozinho em sua ferrenha luta pelo impeachment de Collor. Ao seu lado estavam legendas políticas que hoje dizem que "impeachment é golpe", entidades como a União Nacional dos Estudantes, hoje, paga pelo PT para ser pró-governo; a Ordem dos Advogados do Brasil, que formou até um grupo de "advogados" para sair em defesa de Dilma; a Associação Brasileira de Imprensa, a mesma que hoje tem gente defendendo o governo. Aonde estava essa gente toda em 1992?

 

E o senhor Lindberg Farias, senador petista que esbraveja aos quatro cantos que o impeachment é "golpismo da direita", aonde estava? Ah, se você não era nascido ou não conhece a nossa história política, deixa que eu te conto. O senador petista Lindberg Farias era o líder dos "Caras Pintadas" que gritavam "Fora Collor" nas ruas desse nosso Brasil. Isso mesmo: era líder dos "Caras Pintadas".

 

Ou seja, os que ontem depuseram Collor por causa de um Fiat Elba, e tentaram de todas as formas derrubar o governo Fernando Henrique Cardoso através de impeachment, são os mesmos que hoje chamam de golpistas aqueles que defendem a democracia, que lutam para tirar do poder um governo corrupto, incompetente e mentiroso, que governa através de marketing.

 

Mas o PT é isso aí. Quem estiver contra eles é golpista. E ainda têm a cara de pau de dizer que lutam em defesa da democracia. Eles abominam a democracia. Por isso, o impeachment de Dilma Rousseff não é golpe. É remédio constitucional para salvar o Brasil das mãos desses comunistas aniquiladores da nossa Pátria Amada. 


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