A felicidade não tem uma forma pré-definida, não segue a rigidez dos horários marcados e tampouco observa calendários: ela é feita de momentos que simplesmente acontecem, com ou sem explicação, provocada ou não por uma ação ou reação a um estímulo (ou a falta de um), a uma atitude ou qualquer outra coisa que o equivalha.

 

Ela tem muito a ver com a questão da ocasião e da oportunidade, do permitir-se aceitá-la e vivê-la em toda a sua plenitude, mesmo que isso seja apenas o ato de tomar um sorvete de limão num dia frio, enquanto outros se aquecem com uma reconfortante xícara de café.

 

Felicidade é algo que nem sempre tem nexo, mas convenhamos: se ela precisasse realmente fazer sentido, nosso mundo pessoal seria apenas um looping incessante de rotinas pré-programadas e obedecidas à risca, mecanicamente posicionadas para impedir erros. Nesse sentido, quem passa o tempo a evitar esses "enganos" priva-se daquilo que realmente dá sabor à vida: o VIVER!