Avaliando as redes sociais - Jornal Fato
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Avaliando as redes sociais


Sou adepta das redes sociais desde quando surgiu o Orkut. Dele migrei para o Twitter - por período pequeno; o Facebook - a convite de uma amiga; o WhatsApp - que curto bastante e me é muito útil; o Messenger e finalmente o Instagram - que pouco visualizo, por não ser muito ligada a fotos. Geralmente visito as redes pela manhã e à noite, para conferir principalmente os e-mails. Tenho muitos amigos no Facebook, comunico-me bastante com alguns e pouco com muitos, gosto de parabeniza-los pelos aniversários e comentar sobre suas publicações alegres ou tristes. Curtia muito quando no face as pessoas se dirigiam umas as outras. Hoje virou um campo minado, em que tenho que ficar escapulindo de transmissões ao vivo e vídeos e mais vídeos, aos quais não tenho interesse nenhum em assistir. Detesto mensagens repletas de florezinhas, borboletinhas e frases copiadas de autoajuda. Detesto dramas, fotos de crianças com doenças graves, mulheres espancadas - existem outras formas mais objetivas de se ajudar sem expor as pessoas. Já pedi, inúmeras vezes, aos meus amigos que não me peçam para entrar em jogos, e nem me enviem correntes, e qualquer coisa que tenho que encaminhar - tudo em mim empaca. As informações, tão úteis para todos, foram substituídas por excesso de inutilidade, infelizmente.

 

Nos grupos de WhatsApp o que mais abomino são as mensagens salvadoras e as de alerta contra perigos - já vou deletando, nego-me a ler, ouvir ou repassar.  Delegados de polícia tem mais o que fazer, não vão ficar gravando mensagens para que tenhamos cuidado com esse ou aquele bandido que espreita a nossa casa, e muito menos médicos anunciando doenças graves. Por favor, não me repassem nenhum tipo de mensagem política, preconceituosa ou espirituosa, que ofendam gênero, raça ou orientação sexual, não tentem me catequisar em grupos de cunho social - para tanto existem os específicos. Tenho inúmeros grupos, cada um com seu objetivo e quando alguma comunicação foge ao que se propõe, alguém logo reclama, em geral eu mesma.

 

Publico minhas crônicas semanais na imprensa e no face - local em que recebo a maioria das partilhas que me alegram e me são úteis. Quando percebo caráter ofensivo, não entro em divididas, apenas deleto. Nas redes sociais podemos agir como na vida, nos envolver e nos aproximar das pessoas que nos acrescentam uma convivência harmônica e feliz.

 

 


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