O medo do desemprego e de não conseguir pagar as despesas, que estão aumentando com a inflação, traz consequências não só para a economia do País, mas para a saúde dos trabalhadores.    

 

O que mais tem afetado as pessoas economicamente ativas é a falta de previsão do que está acontecendo. Há uma insegurança e uma insatisfação muito grande, gerando um nível de estresse e ansiedade acentuados. Hoje 89% dos trabalhadores têm dores musculares e dor de cabeça, 86% estão ansiosos com o futuro e 72% se dizem cansados e estressados.

 

A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o mundo, e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), no Brasil, estão aprofundando o debate sobre o assunto, com o objetivo de discutir políticas para prevenir e minimizar o estresse relacionado ao trabalho.

Estresse e ansiedade, não são frescura. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu estudar este tema, transtornos mentais, devido aos acentuados pedidos de afastamento de trabalho pela Previdência.

 

Hoje também há um volume considerável de pedidos de indenização por assédio moral, estresse, depressão e ansiedade na Justiça e é preciso verificar se esta pessoa tem direito ou não ao pagamento pelo excesso de metas inalcançáveis, a pressão excessiva e a perseguição que sofrem.

 

O trabalho atualmente é cada vez mais tenso, denso e intenso. A produção é maior, com metas, pedidos e prazos menores.  Há um maior desgaste, as pessoas têm se cansado mais e isso pode levar à síndrome de Burnout, que é a estafa, a exaustão.

 

Em épocas de crises, os investimentos de saúde nos trabalhadores caem. Mas, as empresas, e nós temos de estar atentos, pois o estresse, a depressão e a ansiedade, não são frescuras, são fatos reais.

 

Descanso e equilíbrio, estas são as palavras chaves, segundo os especialistas, para manter o estresse bem longe. Fazer exercícios físicos, ter uma alimentação saudável e dormir bem são atitudes imprescindíveis.

 

O apoio da família e dos amigos é outro fator muito importante.

 

No ambiente corporativo, conversar e resolver os problemas são um bom caminho para evitar as tensões.

 

Buscar ajuda médica e psicológica é outro caminho, que pode ajudar a lidar melhor com os problemas para adquirir resiliência.

 

Identificando as dificuldades e tomando as atitudes para resolvê-las, fica mais fácil, recuperarmos o nosso equilíbrio emocional.