A tal felicidade - Jornal Fato
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A tal felicidade


Que a felicidade é escolha pessoal e intransferível, parece óbvio. Escolha, que fique bem claro. E que não podemos atribuir a terceiros a responsabilidade sobre sermos infelizes também parece claro. Então seria muito simples optar pela tal felicidade.

 

Mas se é simples, não quer necessariamente dizer que seja fácil, porque envolve novas promessas e velhos desejos aprisionados em corpos e mentes limitados por hábitos recorrentes e nocivos, que já cumpriram sua missão e não somam, ao contrário, subtraem energia e foco.

 

Então se a escolha é ser escandalosamente feliz, é preciso coragem, porque todo recomeço envolve arrojo e tomada de decisões que podem ser extremamente difíceis. Chega o momento de respirar fundo e avaliar o que realmente é necessário.

 

Estabelecer prioridades pessoais e profissionais, tudo visando um futuro estratégico e bem sucedido. Destacando que esse sucesso pode soar insignificante aos olhos de terceiros, mas ser lugar de paz e aconchego em meio à simplicidade, e até caos aparente. Mesmo porque felicidade pode ser algo subjetivo.

 

Se é tempo de ressignificar, que pontos merecem ser valorizados ou esquecidos, e acima de tudo, quem levaremos, e quem deixaremos pelo caminho para sermos felizes?

E a felicidade teria segredos, baseada em três atitudes, segundo George Bradt, escritor, consultor e colunista de liderança da Revista Forbes, após estudo de várias décadas na Universidade de Harvard.

 

Um dos segredos seria fazer o que se ama. As outras atitudes principais são estar próximo de amigos, ou simplesmente conseguir estar saudável psicologicamente, financeiramente ou emocionalmente.

 

Então descubro que tenho atitudes a favor. Amo o que faço. Sou feliz apurando e escrevendo matérias. Lendo pessoas, percebendo as entrelinhas, o não dito. Sou feliz valorizando pessoas e ajudando-as a descobrir seu potencial. Parece pouco? Não para mim. Felicidade nas pequenas coisas.

 

Ser psicológica e emocionalmente saudável é o desafio nosso de todos os dias. E se dizem que dinheiro não traz felicidade, o estudo comprova que a saúde financeira é importante para garantir a tal felicidade. Óbvio demais, diria.

 

Então pretendo continuar fazendo o que gosto, cercada de pessoas que me são preciosas e me fazem bem. Que a toxicidade não pode ser escolha pessoal, nem ser aceita pacificamente, que tudo que é tóxico faz mal à saúde e mata, desde sempre.

 

O estudo de Bradt constatou que investir em relações, principalmente as mais próximas (parceiros, parentes, irmãos, amigos)  realmente é o mais importante na consolidação da felicidade.

 

E apesar do estudo envolver vários conselhos e chegar a várias conclusões, Bradt enfatiza que a felicidade pode ser definida em uma palavra: escolha.  Eu escolhi ser feliz também em 2017. Que venham novos desafios.


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