Hoje não vou falar de Ana. Ana volta semana que vem. Hoje vou falar da maior festa do bem do Espírito Santo, da qual tenho a honra de colaborar pelo oitavo ano consecutivo.

 

É emocionante ver o envolvimento das entidades. Pessoas totalmente comprometidas com o outro, que abrem mão do seu tempo para ajudar. Ajudar ao próximo, mesmo que ele não esteja tão próximo. Na maioria das vezes o bem que eles fazem atinge um desconhecido, alguém com quem não se tem qualquer outro tipo de laço a não ser o da caridade.

 

Começamos a feira aprendendo a fazer a feira. Em 2009 éramos apenas iniciantes com vontade de fazer acontecer da melhor forma possível. Entre erros, acertos e aprendizado, foi com as entidades que adquirimos o verdadeiro conhecimento. O que dá sentido a tudo isso: Se não for por amor, não rola.

 

Por que eu gosto tanto desse evento? Porque não é só a comida maravilhosa que sai de cada barraca com todo o capricho do mundo. Não é só o show que anima e faz dançar. Não é só a atração infantil que distrai e educa as crianças. Não é só a moda de viola que resgata as raízes da nossa música. Não é só rock, forró ou pagode. Não é só parque. Não é só uma exposição agropecuária ou uma feira de pequenos animais. É muito mais que isso. A energia no ar do sorriso de toda essa gente que resiste a um final de semana inteiro de trabalho intenso para que outros tenham também a chance de ser feliz é maravilhosa. São bravos e valentes os nossos guerreiros do bom combate.

 

Nós, que fazemos parte dessa massa, só temos que agradecer. Agradecer por esses anos de convívio. Agradecer por Auxiliadora, nossa primeira-dama, acreditar e confiar em nosso trabalho. Agradecer porque nada é mais recompensante do que fazer parte de uma celebração cujo sobrenome é bondade.

 

Hoje começa essa festa que é minha, sua e todos os cachoeirenses. A minha boa ação do dia é contar com a participação de todos vocês. O mundo já tem gente demais do contra que adora desagregar. Estejamos, então, unidos na festa que celebra a união. Nos vemos lá!