? ...amargo, não. Amado.
? Engano teu.
? Por que, Felipe, estás em modo Luana Piovani?
? Meu felino Jiló, a vida, às vezes, é um texto de Carlixa Bolsonaro.
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Se um dos êxitos da evolução humana (apesar do sertanojo universotário) é andarmos eretos ? nem sempre ? sobre duas pernas, o caminhar feminino, contudo (de bom), representa a transcendência desse ápice evolutivo.
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? Fui ao mercado, no fim de semana, e me lembrei de ti.
? Por qual motivo?
? Havia liquidação de chocolate. Trouxe duas sacolas cheias.
? Maravilha. Sinto-me lisonjeado.
? Por quê?
? Conforme tua memória, sou sinônimo de deleite e fartura.
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Pensando bem, o café talvez seja ? o ?talvez? é desobediência à presunção ? mais uma analogia ao beijo: cai bem a qualquer hora do dia, especialmente à noite, quando até uma consequente perda de sono há de significar acalanto.
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? Fortunato, sabe qual é nossa principal diferença?
? Hum?
? Eu nunca me considerei malandro, mas assim me legitimam, enquanto tu te afirmas como tal, sem ninguém te ratificar.
? O que é ratificar?
? Sei lá. Não sou malandro.
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Ainda que os caminhões sejam essenciais para o provimento de um país, sobretudo do ponto de vista econômico, o roncar de seus motores é uma constante ameaça à subsistência do lirismo de quem flana pelaí.
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? Um café com leite, por gentileza.
? As xícaras estão todas sujas. Só tem copo americano...
? Pode ser.
? Se quiser esperar, eu lavo uma xícara, rapidinho.
? Não precisa, querida. Até prefiro copo.
? É pequeno, moço...
? Tem a exata medida da poesia de Gonzaguinha: alimenta meus sonhos.
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? Abusado, hein?
? Impressão tua. Sou apenas a próxima linha de teu sarcasmo.