Deflagrada ontem (21), em protesto à demissão de 57 colegas, a mobilização dos garis, coletores, jardineiros e operadores de roçadeira prossegue em Cachoeiro de Itapemirim.
Eles são funcionários da Corpus Saneamento e Obras, empresa terceirizada, contratada pela Prefeitura Municipal (PMCI), para cuidar dos serviços de varredura, capina e coleta de resíduos.
O município entrou com ação judicial, na qual aponta ilegalidade da greve, e aguarda a decisão.
Na noite desta segunda-feira, a Prefeitura de Cachoeiro mobilizou equipe própria para recolher o lixo em alguns bairros. E afirma que a empresa será multada caso não tenha equipe sua trabalhando hoje à noite nas ruas.
A Corpus Saneamento e Obras, por sua vez, assegurou que está trabalhando para sanar o impasse e "restabelecer o serviço o mais breve possível".
A categoria, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Serviços Similares no Estado (Sindilimpe-ES), promete ficar de braços cruzados enquanto a PMCI e a Corpus não sentarem para negociar com seus representantes, contudo. A entidade exige a manutenção dos empregos.
Mas, conforme a presidente do Sindilimpe-ES, Evani dos Santos Reis, afirmou à reportagem do ES de FATO, no início da tarde desta terça-feira, ainda não há sinal de um acordo entre o sindicato, que está à frente do movimento, com o município e a concessionária do serviço público.
Evani alega que há aproximadamente 200 trabalhadores em greve, "100%" do efetivo.
"É quem limpa uma das maiores cidades do Espírito Santo, precisaria de pelo menos quatro vezes mais gente", conclui a líder sindical.
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