Campanha em prol de advogada atropelada arrecada R$ 180 mil em 15 dias

Karina Vaillant foi atropelada no dia 18 de dezembro, quando estava treinando nas proximidades da localidade de Safra, na Rodovia ES-482 (Cachoeiro x Marataízes).

10/08/2023 15:20
Campanha em prol de advogada atropelada arrecada R$ 180 mil em 15 dias /Foto: Ilustrativa.

A advogada e maratonista Karina Vaillant está mais perto de sua plena recuperação após ter sido atropelada no dia 18 de dezembro, quando estava treinando nas proximidades da localidade de Safra, na Rodovia ES-482 (Cachoeiro x Marataízes). Além de não possuir CNH, o motorista estava completamente embriagado.

Nesta quarta-feira (9), Karina publicou um vídeo em sua página no Instagram informando que foi atingida a meta de R$ 180 mil da campanha para custear o conclusivo tratamento médico.

?Estou passando aqui hoje para informar a todos que atingimos a meta de R$ 180 mil. Agradeço do fundo do meu coração, primeiramente a Deus e depois a cada um de vocês que ajudou da forma que pôde. Sem vocês eu não teria alcançado esse objetivo em 15 dias?, disse Karina.

Karina contou que dois eventos relacionados à campanha de arrecadação de recursos ainda estão para acontecer e explicou. ?Esse valor a mais que arrecadar será muito bem-vindo, já que vão ser duas cirurgias, tudo em particular, eu preciso me precaver caso eu precise pagar mais diárias no hospital, durante todo esse tratamento que vai durar seis meses?, explicou.

A lista de lesões que Karina sofreu é extensa e a levou a ficar cinco dias na UTI e quase 40 dias no hospital. Teve traumatismo craniano, traumas na face, na clavícula e no 5º metatarso; perfuração do pulmão pela costela e fratura exposta no fêmur.

Agora, toma antibiótico duas vezes ao dia para tentar se livrar da bactéria que impede a calcificação do osso no fêmur, mas o efeito tem sido apenas paliativo. Não mata e a deixa cada vez mais resistente. E o problema persiste, sem calcificação óssea.

"Com essa bactéria, a gente se transforma às vezes meio que como uma bomba. Você nunca sabe o que essa bactéria pode vir a causar de um dia para o outro", se preocupa Karina.

A alternativa é um procedimento de retirada da haste - com ela as bactérias não somem - colocar cimento ósseo com antibiótico e, depois, aplicar medicamento finlandês conhecido como "osso em vidro". "Atua na regeneração óssea e no combate à bactéria, que é tudo que preciso".

O tratamento, porém, não é oferecido pelo Sistema único de Saúde e a advogada não tinha plano de saúde no momento do acidente. Então, o procedimento precisa ser feito na rede particular.

Karina finaliza o vídeo dizendo: ?Se hoje eu tenho a condição de dar um novo passo na minha vida, de buscar novas alternativas e de ter esperança de voltar a andar e correr eu tenho que agradecer a vocês por terem a caridade de doar. Então, sintam-se abraçados e a minha gratidão?.

 

 

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