Faleceu na noite desta sexta-feira (20) o bebê Theo Gutierry, de apenas um ano e nove meses, que se afogou na piscina de um hotel infantil em Cachoeiro de Itapemirim.
Em nota, o Hospital Infantil São Francisco de Assis (Hifa) confirmou a morte do bebê, que estava internado desde quarta-feira (18), em estado grave. "O Hifa se solidariza com os familiares do menino de um ano e seis meses, que estava internado na unidade do Aquidaban e faleceu na noite desta sexta-feira (20), vítima de afogamento", diz a nota.
O velório teve início ao meio-dia deste sábado, na capela do Cemitério Park, no Bairro IBC e o sepultamento as 15h, no mesmo local.
Uma nota de pesar foi emitida pelo prefeito de Cachoeiro, Victor Coelho; "Recebi com profunda tristeza a notícia do falecimento do pequeno Théo. Uma tragédia que abala nossa cidade. Acredito que não existam palavras suficientes para trazer consolo a família neste momento de dor. Nossa oração é para que Deus conforte os corações da mãe Jéssica, do pai Gutierry e da pequena Helena neste momento extremamente difícil", escreveu.
Entenda o caso
O caso, ocorrido na tarde de quarta-feira (18), comoveu a cidade. A criança estava boiando, desmaiada, quando foi encontrada e imediatamente levada, em estado grave, para o Hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa), pelo proprietário do estabelecimento no qual havia sido deixada pelos pais, de acordo com a Polícia Militar.
À PM, o pai do menino, que também é policial militar, relatou, no hospital, ter sido avisado por telefone sobre o afogamento do filho.
Interdição
A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, por meio da Vigilância Sanitária, comunicou que interditou o hotel infantil nesta quinta-feira.
A medida foi adotada em decorrência do afogamento da criança no estabelecimento e do descumprimento de normas condicionantes de funcionamento, especialmente, no que se refere ao uso da área da piscina.
Investigação
O Ministério Público já investigava o hotel infantil, situado no bairro Abelardo Ferreira Machado, por conta de denúncias sobre maus-tratos envolvendo crianças.
E havia alertado a Prefeitura e o Conselho Tutelar quanto à importância de fiscalização do estabelecimento e comunicado à Polícia Civil sobre a necessidade de apuração dos fatos.
A PC assegura que trabalha nos casos.
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