Oriundo de tradicional família da região, filho de Djalma Moreira da Fraga e Yolanda, o recém-eleito Cachoeirense Ausente Nº 1 de 2024, Écio Barbosa Fraga, revela que está sempre na cidade natal, visitando familiares e amigos.
O parque de exposições do município, inclusive, leva o nome do seu avô materno: o pecuarista Carlos Caiado Barbosa.
A eleição para a principal homenagem da Festa de Cachoeiro ocorreu na manhã desta sexta-feira (24), no plenário da Câmara de Vereadores.
?Um grande amigo até brincou: Écio, você é o cachoeirense ausente mais presente que já vi?, disse, demonstrando alegria, à reportagem do ES de FATO.
Médico urologista de destaque, radicado em Belo Horizonte, em Minas Gerais, desde a década de 1980, Écio Barbosa Fraga saiu de Cachoeiro com 16 anos de idade para dar prosseguimento aos estudos.
Mas, sempre nos fins de semana que retornava e nas férias, recorda dos jogos de futebol que participava no icônico estádio do Estrela do Norte, time no qual atuou na juventude, e da festa da cidade.
?Desde criança, sempre quando ouvíamos falar do Cachoeirense Ausente, considero muito nobre. Ter o meu nome lembrado é uma honra, a gente nunca acha que pode conseguir... estou muito lisonjeado e feliz. Agradeço imensamente a todas as entidades?, declarou o homenageado.
Na cidade natal, Écio estudou nas escolas Jardim de Infância, Fraternidade e Luz, Bernardino Monteiro, Polivalente Guandú e Guimarães Rosa.
Foi para o Rio de Janeiro e depois voltou para o Espírito Santo, para ingressar na Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, na capital, onde cursou medicina.
Das inúmeras amizades que cultiva em Cachoeiro, grande parte surgiu na turma da Polivalente Guandú, no período de 1972 a 1975, a primeira formada pela escola, que considera sem igual, cujos ensinamentos lhe prepararam para a vida tanto pessoal quanto profissional.
?Sempre levei o nome de Cachoeiro por onde passei e tive muita sorte por Deus me permitir passar por bons lugares e conhecer boas pessoas?, afirma.
Écio Barbosa Fraga também já recebeu importante homenagem na cidade que escolheu para viver.
Em 2003, a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte lhe concedeu o título de Cidadão Honorário da capital mineira, em reconhecimento à sua atuação humanitária na medicina.