Política não é brincadeira

Política não é brincadeira. Nem paixão. Nem euforia transloucada. Nem ímpeto desvairado. Nem atitude aloprada

18/11/2020 09:37
Política não é brincadeira

Política não é brincadeira. Nem paixão. Nem euforia transloucada. Nem ímpeto desvairado. Nem atitude aloprada. 

POLITICA É CIÊNCIA. Tem razão, apesar de todo sentimento envolvido. Tem que ter racionalidade e muita percepção de mundo, e, óbvio, uma boa dose de ciência que nada mais é do que o estudo técnico e científico, empírico ou teórico, não importa os métodos, de percepção do que se está fazendo.

À época em que estive por nove meses pré-candidato a prefeito pelo município de Cachoeiro de Itapemirim, alertei aos prefeitáveis, TODOS ELES da época, de que deveria haver uma união de forças para que houvesse o mínimo de competitividade para este pleito que ocorreu domingo.

Disse em alto e bom som de que a derrota seria acachapante se não houvesse um projeto rápido de construção de uma oposição sólida e propositiva, além das bravatas, frases de efeitos, apropriação de ondas a nível nacional e ufanismo barato.

Deveria haver não apenas "união", mas uma proposta concreta de cidade.

Eu, enxergando o cenário e tomado por outros compromissos pessoais acredito que senão fui o primeiro fui um dos primeiros a enxergar a retirada do nome em prol de algum outro projeto mais promissor que o meu, dado aos meus compromissos pessoais e sobretudo a observação do cenário.

Mas ai ficou a turma toda empoleirada em seus pleitos eletivos. Tomando porrada da população, da imprensa, da situação...

Fizeram feio. Com a exceção do brilhante trabalho de Diego Libardi, que chegou depois mas conquistou brilhantemente seu espaço, os demais candidatos foram abduzidos da realidade e passaram a pedir voto no mundo da ufologia: completamente desconectados do mundo real.

O político a ser batido praticamente passou ileso as presepadas dos opositores que gladiaram-se entre si.

Li agora a pouco uma candidata a prefeita que teve votação inferior a votação do vereador mais votado fazendo pose dizendo que saiu fortalecida do pleito. Fortalecida como meu Deus???? Que falta de vergonha coletiva é essa???? É dar diploma de idiota pra população inteira, não só a seus eleitores. Se tivesse algum respeito pelo povo e pelo pleito retiraria correndo antes de começar sua candidatura, pra evitar gastar uma grana preta dos recursos públicos fabricando santinho e fazendo propaganda.

O orgulho desvairado, a arrogância imbatível, a prepotência desajuizada foram os grandes componentes dessa eleição "cachoeirana."

A falta de um projeto viável transformou a eleição de 2020 na barbada do século. Victor levou essa com os pés nas costas, note bem os detratores: praticamente sem a necessidade da presença de Casagrande por aqui (por ai, já que escrevo do Rio Grande do Sul).

O grande vencedor dessa história é sem dúvidas, Sr. Victor Coelho, que, muito bem assessorado, não se expôs ao ridículo desnecessariamente, nem rebateu críticas levianas de quem nem projeto de governo tinha, a não ser sandices a apresentar.

Uma coisa reafirmo, que sempre disse abertamente: nunca considerei a gestão de Victor péssima. Sempre a avaliei como mediana. Abaixo das expectativas acerca das necessidades do município. Foram quatro anos sem obrar relevantes e com baixissimo desempenho na geração de empregos.

Com este compromisso renovado pela população, que Victor definitivamente aproveite seu mandato para entregar o melhor pra Cachoeiro.

E quanto a oposição: procurem um psicanalista, um coach, uma consultoria de mentoria de vida...sei lá...se reinventem galera, porque esse ano FOI FEIOOOO PRA VOCÊS!