O episódio da catástrofe provocada pela enchente em nossa cidade nos aplica uma grande lição: contra a força da natureza não há quem possa.

Quando a natureza mostra sua força o ser humano tem contato com a sua real pequenez, sua limitação, sua aniquiladora impotência.

Hoje muitos concidadãos meus choram perdas irreparáveis provocadas por uma enchente de proporções nunca vistas na história contemporânea da cidade. Ainda não sabemos os impactos econômicos e sociais causados pelos danos porque eles ainda estão acontecendo neste momento.

Minha reflexão é em perceber o quão fracos somos perante a monstruosa e avassaladora força da natureza. E pensando na força da natureza, acabo por pensar na força e no poder daquele que controla a força da natureza: nosso Deus.

Os homens fazem planos, os homens alimentam suas ganâncias, acumulam suas fortunas, constroem seus castelos, mas basta um sopro, e todas as nossas vaidades são carregadas pela força de um rio.

O momento é de tristeza, de desolação, de caridade e de compaixão. Mas também de reflexão, de auto conhecimento, de consternação, de quebrantamento.

Fico com a seguinte reflexão:

Tiago 4: 13. Agora, prestai atenção, vós que aclamais: "Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá nos estabeleceremos por um ano, negociaremos e obteremos grande lucro". 14. Contudo, vós não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã. Que é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina que aparece por algum tempo e logo se dissipa. 15. Em vez disso, devíeis afirmar: "Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo". 16. Entretanto, estais agora vos orgulhando das vossas capacidades. E toda vanglória como essa é maligna. 17. Refleti sobre isto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.

Não sabemos o dia de amanhã, mas devemos confiar em Deus.