Se me contar eu falo pro mundo!!! - Jornal Fato
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Se me contar eu falo pro mundo!!!

Sempre que o meu lado racional se confronta com o inconsciente, quem leva vanta-gem é a Dona Loucura


Foto: Clarice Monteiro

As bacanérrimas Regina Carlette, Nely Ultramar, Marjory Ultramar e Neuza Bertoldi.

 

O encontro dos queridíssimos amigos Eiras Júnior e Maurício Britto. Maravilhosos! 

 

Vips e bacanérrimos em noite de festa.

 

Em São Paulo, os cabeleireiros Maik Castellari e Anderson Del'puppo participam da mais importante feira de beleza das Américas.

 

A competente oncologista Mariana Novaes é referência em atendimento humanizado, moderno e especializado no Sul do Estado. Ela é mais que maravilhosa! 

 

No último sábado, os lindos noivos Patrícia Lemos Maifrede e Adriano Altoé Gabriel uniram-se em matrimônio. A cerimônia e a animada recepção foram realizadas no maravilho Cerimonial Carneiro, em Soturno. Tudo muito lindo! 

 

O competente advogado João Paulo Fabris é especialista em documentação e processamento de pedidos de nacionalidades portuguesa e italiana. Muito bom!

 

 

Sempre que o meu lado racional se confronta com o inconsciente, quem leva vantagem é a Dona Loucura. É a oportunidade que ela tem de sair das profundezas do meu ser e se revelar em sua forma mais exuberante, plena e dona de si. Daí, quando empoderada, ela fala tudo o que sente, canta alto e dá risadas escandalosas. E ainda, roda as saias como as ciganas, rala o bumbum no chão quando dança funk, samba sensualmente como as passistas da Portela, e salta graciosamente como as lindas bailarinas clássicas. A Dona Loucura é completamente sem amarras, sem limites e sem noção de nada. Não pensa para falar nem tem medo de encarar quaisquer tretas. Tem um repertório imenso de gírias e palavrões. Ela chama para porrada de peito aberto. É raro, mas vez ou outra, a Dona Loucura desperta para fazer barulho e muitos estragos.

 

Sabe àquela Rua do Conservatório de Música de Cachoeiro de Itapemirim? O mesmo Conservatório em que estudou Roberto Carlos? Pois é, ela muito estreita, né mesmo? Foi quando caminhando por ali para acompanhar uma amiga queridíssima ao médico que avistei uma senhora idosa, saindo não sei de onde, para atravessar a rua. Ela tinha nas mãos um copo de café térmico e descartável. De repente, enquanto conversava com um homem ao seu lado, ela atirou o copo no chão com toda força, no meio da rua. E saiu andando como se nada houvesse acontecido.

Eu estava a certa distância. Acelerei o passo e peguei o copo de café no chão para descartá-lo em uma lata de lixo. Educadamente, expliquei que o gesto dela colaborava para os altos índices de dengue no município. Falei e segui meu caminho.
De repente, a idosa gritou:
- "Que palhaçada! Ali na frente deve ter gente fazendo o que fiz agora! Não me encha o saco!"

Oi? Como é que é? Nossa! Parei e respirei fundo. E são nestes momentos que começam os conflitos internos. Busquei o equilíbrio.

Então, o meu racional me aconselhou: "Vá com calma! Ignore e siga o seu caminho". Ok, eu fui. Apenas respondi à senhora que não me interessa o que outros fazem. "Eu faço a minha parte, apenas", respondi-lhe. Continuei andando. A mulher voltou a me ofender.
Novamente, a racionalidade me disse: "Vá embora. Siga em frente. Ela deve estar senil". Mas aí o inconsciente irado gritava: "Ela merece uma boa lição! Quem pensa que é para tratar as pessoas assim?". Enquanto ouvia os dois lados, surge a Dona Loucura e sentencia: "Ela que vá à merda, agora! Hahahahaha".

É, nem toda vovozinha é boazinha, né?

Respirei fundo, voltei, olhei bem para aquela idosa e disse-lhe:
- "Ô, sua arrogante, a dengue está aí fazendo muitas vítimas e até matando. Se eu ficar doente, tenho condições de me curar. Já você, com toda a idade que tem, vai morrer. Acabo de salvar a sua vida, sua cretina desaforada e mal-educada. Entendeu?"

Voltei a respirar e saí andando. A amiga ao meu lado estava em estado de choque. O homem que estava com a idosa ficou roxo de vergonha. Enquanto eu saí leve e tranquila. Afinal, Dona Loucura tinha se revelado e oferecido o seu melhor espetáculo, mais uma vez.

A Dona Loucura não guarda a mágoa, não engole a raiva, não embaça o rock, não deixa para depois o que deve ser dito. Ela adora apertar o 'botão do FODA-SE'. Sim, ela vive intensamente, conhece a alegria e se diverte com a vida. Não tem medo de ser feliz.
Desconfio que a Dona Loucura habita na alma de todas as mulheres?. Todas mesmo.

(Regina Monteiro)

 

 

"Se me contar eu falo pro mundo!!!"

 

 

Confrarias de Vinhos

A cada dia, as Confrarias de Vinhos se tornam mais fortes e ativas em Cachoeiro. Os apreciadores dos bons rótulos se agregam em Confrarias Femininas e Masculinas. O objetivo dos grupos é saborear e ter mais conhecimento sobre os vinhos, trocar informações e confraternizar-se. Dependendo da Confraria, as reuniões são mensais ou semanais.

 

Confraria Wineladies

As bonitonas Marjory Ultramar, Sarita Mantovaneli, Lusmara Soeiro, Ana Paula Clara, Brunella Ultramar Carlette, Fabiola Lessa Carlette e Mirella Ultramar fazem parte da Confraria Wineladies. Elas são sofisticadas e glamorosas.

 

Confrarias Masculinas

O amigo Rooseveld Moreira, grande apreciador dos bons rótulos, nos explicou sobre o funcionamento das Confrarias Masculinas. Ele nos disse que participa de três Confrarias: Calvi, W8, Prime Wines. Em algumas Confrarias, as reuniões são semanais, e em outras, mensais. Mas, todas são muito bacanas. Quem são os confrades de Cachoeiro? Rooseveld Moreira, Sirval Muceline, Paulo Pim, Joaquim Carlette, Luciano Grillo, Armando Zampirolli, Bruno Rezende, João de Luca, Júnior Freitas, Scandar Nemer, Eduardo Carlette, Raniere Aride, entre outros bacanérrimos.

 

Conselheiro(a) Tutelar

A pessoa acredita que "bandido bom é bandido morto". A pessoa apoia a redução da maioridade penal. A pessoa não dá importância quando um político diz a uma colega parlamentar: "Não te estupro porque você é feia".

Se é esta a sua postura diante da vida, beleza. O problema é seu. Mas, assuma o seu ódio, indiferença e preconceito quando fizer campanha para o cargo de Conselheiro(a) Tutelar. Não me venha com um discurso politicamente correto e decorado, do tipo "vou defender os direitos das crianças...". Oi? Sério mesmo?

Porque quem banaliza a pena de morte, a misoginia, o racismo, o machismo e a homofobia, não pode defender ou proteger as crianças e os adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade e em risco social. O pacote é um só, fruto da imensa desigualdade social existente no Brasil. Então, seja coerente. Simples assim.

 


Regina Monteiro Cachoeirense Presente Número 1 de 2018

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