Relembre cinco coleções literárias que marcaram gerações - Jornal Fato
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Relembre cinco coleções literárias que marcaram gerações

Para as novas gerações, a principal série de livros de fantasia foi escrita pela autora britânica J. K. Rowling


Eduardo Villela é book advisor e, por meio de assessoria especializada, ajuda pessoas, famílias e empresas na escrita e publicação de seus livros - Foto: divulgação

Por Eduardo Villela

Todos nós temos em nossa memória aqueles que foram nossos melhores amigos de infância. Emília, Mônica, Harry Potter são alguns dos personagens que fizeram parte da minha geração e será de muitas outras que surgirão.

Como falei no texto da semana passada (linkar), é importante que os pais incentivem desde cedo seus filhos a lerem. A leitura facilita o aprendizado da criança sobre o funcionamento do mundo ao seu redor, o entendimento mais apurado do convívio social e da relação com a natureza, assim como desenvolve mais rapidamente o senso crítico, a sensibilidade e a empatia.

Hoje eu separei cinco coleções que marcaram gerações e que podem ajudar você a incentivar o início do hábito de leitura dos seus filhos.

Um clássico atemporal é o Sítio do Picapau Amarelo. A série de 23 volumes de literatura infantil brasileira foi escrita pelo autor Monteiro Lobato entre 1920 e 1947. Uma curiosidade é que a obra, que tem atravessado gerações, foi introduzida de um livro anterior do autor, A Menina do Narizinho Arrebitado (1920). A história foi reformulada e mais tarde republicada como o primeiro capítulo de Reinações de Narizinho (1931), que é o livro que serve de propulsor à série. Os anos passam, mas não esquecemos das delícias preparadas pela Dona Benta e Tia Nastácia ou das as aventuras de Emília, Narizinho e Pedrinho pelo sítio.

Outro sucesso atemporal é a Série Vagalume. A coleção de livros infanto-juvenis foi lançado em janeiro de 1973 pela Editora Ática. Suas capas foram se adaptando aos novos públicos, mas os enredos continuam apaixonando os jovens leitores, que muitas vezes liam por indicação da escola. Até 2013, a coleção tinha um total de 91 obras, divididas na série Vaga-lume, com 69 livros, e a Vaga-lume Júnior, com 22. Entre os mais famosos estão os títulos A Ilha Perdida, O Escaravelho do Diabo, Açúcar Amargo, Deu a Louca no Tempo e A Turma da Rua Quinze.

Um autor consagrado que marcou a minha juventude e de muitas outras pessoas é o escritor brasileiro Pedro Bandeira. O sucesso é tanto que até hoje ele é considerado o autor de literatura juvenil mais vendido no Brasil com mais de 23 milhões de exemplares e ganhador de vários prêmios, como o Troféu APCA da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Jabuti. Sua obra ficou marcada na memória pelos seus grandes livros como os da coleção Os Karas, O Fantástico Mistério de Feiurinha e A Marca de uma Lágrima, entre mais de 80 títulos publicados.

Se mudarmos a linguagem e fomos para os quadrinhos, o que logo vem a sua mente? A dentuça mais famosa do país. A Turma da Mônica foi criada pelo cartunista Mauricio de Sousa em 1959. Engana-se quem acha que a personagem mais famosa da rua do limoeiro foi a primeira inspiração para o Mauricio, a primeira tirinha tinha como os personagens principais Bidu e Franjinha. A partir dos anos 1960, a série começou a ganhar a identidade atual com a criação de Mônica e Cebolinha, entre 1960 e 1963. Para se adaptar ao novo mercado dos animes, Mauricio criou a 'Turma da Mônica Jovem' com os personagens adolescentes.

Para as novas gerações, a principal série de livros de fantasia foi escrita pela autora britânica J. K. Rowling. A série narra as aventuras de um jovem chamado Harry James Potter, que descobre aos 11 anos de idade que é um bruxo ao ser convidado para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Desde o lançamento do primeiro romance, Harry Potter e a Pedra Filosofal, em 26 de junho de 1997 até maio de 2015, já haviam sido vendidas mais de 450 milhões de cópias em todo o mundo, sendo traduzida para 73 idiomas.

Mais informações em www.eduvillela.com

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