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Prefeitos não-municipalistas

A maioria dos prefeitos vive de pires na mão


Uma verdade dita com má intenção bate todas as mentiras que se possa inventar

Willian Blake

A maioria dos prefeitos vive de pires na mão.

É comum vê-los prestar contas de viagens a Brasília atrás de emendas parlamentares, que, verdade seja dita, não passam de remendos incapazes de sustentar qualquer política séria nas diversas áreas da gestão pública. 

Ser prefeito no Brasil, em regra, é administrar a falta de recursos.

As prefeituras arrecadam muito menos do que precisariam para dar conta das crescentes atribuições que lhes são delegadas. São responsáveis, por exemplo, pela educação infantil e fundamental, saúde e até segurança, mas sua participação no bolo tributário é ínfima.

Por conta desta discrepância, há anos se fala na celebração de novo pacto federativo, mas rigorosamente nada é feito neste sentido.

Os prefeitos reclamam, mas pouco fazem para alterar esse estado de coisas, embora, com sua força política, ajudem a eleger deputados e senadores que têm o poder de mudar essa situação, mas não mudam. 

Os prefeitos sofrem. Se submetem ao carimbo parlamentar para tentar acessar recursos de outros entes da federação.

Mas, quando têm a chance de tentar mudar isso, através da eleição de bancada municipalista, se rendem a outros interesses políticos que não são a melhoria da situação financeira do município.

É incrível, mas os prefeitos não são municipalistas.

 

Sobe

Sem populismo

O governador Paulo Hartung defendeu, na manhã de sábado, a necessidade do racionalismo na agenda política e econômica do país. Para Hartung, o país flerta com o populismo latino-americano. Ele palestrou durante o encontro anual promovido pelo Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças do Espírito Santo (IBEF-ES). O tema deste ano foi Economia e Finanças. Política, Inovação e Tecnologia. O evento foi realizado no Hotel Bristol Vista Azul, Pedra Azul, em Domingos Martins.

 

Desce

Dormiu no ponto

Há quase uma década a Prefeitura de Cachoeiro estuda modelo para que empresas possam adotar pontos de ônibus e expor neles sua propaganda. O vereador Carlinhos Miranda (PDT) conseguiu recursos com empresas privadas para construir 4 pontos de ônibus no Ruy Pinto Bandeira, mas a Procuradoria Geral do município não permitiu. "A gestão pública não consegue resolver o problema. As empresas se propõem a construí-los, mas não podem fazê-lo. Enquanto isso, o povo fica exposto ao tempo", lamentou o vereador.

 

DESTAQUE. O mestre Raul Sampaio gostou da edição especial da Festa de Cachoeiro, na qual ele figura com merecido destaque. A capa vai virar quadro na casa dele, em Marataízes

 

DESTAQUE. Winston Machado, presidente do hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa), completou nova idade ontem

 

Mas, hein?!

E depois da greve dos caminhoneiros, gasolina caiu 10% nas refinarias, mas subiu quase 8% nas bombas.

 

Vias de FATO

Depois de longa espera, 1248 famílias poderão, enfim, morar nos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida, em Cachoeiro. Chaves serão entregues hoje. 

Câmara municipal faz homenagem a expoentes de Cachoeiro em sessão solene na noite de hoje, a partir das 19h00, na FDCI, em Morro Grande. 

O Espírito Santo poderá contratar operação de crédito de R$ 37,8 milhões junto ao BID para financiar o Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Espírito Santo (Profisco). 

A medida está prevista no Projeto de Lei (PL) 162/2018, do Executivo, lido na sessão de ontem na Assembleia. A proposição será analisada pelas comissões de Justiça e Finanças. 

A Câmara de Cachoeiro deve conceder reposição salarial a seus servidores. Já os da Prefeitura aguardam definições do novo plano de cargos e salários, em fase final de gestação. 

 


Wagner Santos Diretor e editor Jornalista

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