Meu amigo Ralf - Jornal Fato
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Meu amigo Ralf

Todos os domingos, saíamos para dar um volta pela cidade


Todos os domingos, saíamos para dar um volta pela cidade.

Ele tinha um grande número de amigos, como o Juninho da banca de revista, o Cafifa em especial, havia uma grande sintonia entre eles. Era só ver o Cafifa, que ele se agitava, ficava muito alegre ao vê-lo. O pessoal dos bares, onde parávamos, após a caminhada matinal de domingo, para tomar um suco e beber uma água.

Foram longos onze anos de convivência diária, onde nos víamos, pelo menos duas vezes ao dia. Conversávamos, pela manhã e à noite, quando tínhamos mais tempo para ficarmos juntos.

Planejei passarmos de barco, no verão próximo, mas não vai ser mais possível devido a sua partida.

Meu verão será mais triste, pois não terei a sua companhia ao caminhar pelas praias, ir aos bares de lá, passear e tomar um sorvete.

Você tinha um carinho especial pelas crianças e elas também por você, pela sua simpatia, carinho e pelo seu porte.

Enfim, a dor é grande, mas temos que dar tempo ao tempo, pois a vida continua.

Minha esposa, acompanhou - o em sua partida e você sempre foi muito bem tratado por nós.

Foi muito bem atendido, pelo Dr. Diego, onde ficou por três dias internado em sua clínica. Mas parece que você estava com um câncer e esta doença é fatal.

Agradeço ao Dr. Diego, pelo carinho que teve com e ainda estou triste com a sua partida.

Fora muitos anos de muita alegria, em que tivemos momentos muito bons juntos.

Espero reencontrá-lo algum dia em algum lugar.


Fernando Fiuza Psicólogo

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