Jovem fragilizado - Jornal Fato
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Jovem fragilizado

A situação deste jovem é muito complexa, pois o paciente já apresenta um comportamento um tanto estranho


Roberto tem dezoito anos e faz segunda série do nível médio, estuda em escola pública e está muito viciado em celular e na internet.

Na sua turma ele tem só dois amigos porque acha todo o resto da turma são bandos de pessoas fúteis, que não estudam, só fazem bagunça, só querem saber de zoar os outros e paquerar as meninas.

Por isto não se sente e bem na Escola e também aborrece-se muito em casa. Na sua casa não gosta de fazer nada, só quer ficar trancado em seu quarto que é uma verdadeira bagunça.

Vive irritado e infeliz, bate em si mesmo e vive fechado no mundo virtual e com os amigos nos jogos eletrônicos.

Com dezoito anos não sabe andar de bicicleta, tem medo de cair e é muito protegido por sua mãe que parece não ter consciência do problema do filho.

Sua família será chamada para uma orientação familiar, para que esta tenha uma visão mais ampla do problema do filho.

A situação deste jovem é muito complexa, pois o paciente já apresenta um comportamento um tanto estranho, sofrendo discriminação por isto mostrando-se desanimado, apático e insatisfeito consigo mesmo.

Deverá também fazer um tratamento psiquiátrico, além do tratamento psicológico, para que o paciente melhore do seu quadro depressivo e do seu isolamento social antes que comece a ter ideias suicidas devido a uma existência tão infeliz.

Pois sem amizades, atividades de lazer, atividades físicas, recreativas, passeios, vivendo só no mundo virtual, isolado, e cada vez mais fechado em si mesmo, fica muito difícil ajuda-lo.


Fernando Fiuza Psicólogo

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