HOTEL MONTE VERDE SE TRANSFORMA EM RESERVA AMBIENTAL - Jornal Fato
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HOTEL MONTE VERDE SE TRANSFORMA EM RESERVA AMBIENTAL

Tradicional Hotel Fazenda da região das montanhas encerra suas atividades


O Espírito Santo terá ainda em 2020 o seu primeiro Eco Lodge, termo que designa acomodações conectadas com o ambiente externo, geralmente localizadas em paraísos ecológicos. Ele ficará dentro da Reserva Ambiental Águia Branca, em Vargem Alta, nas montanhas capixabas, nas instalações do ainda existente Hotel Fazenda Monte Verde Golf & Resort, que encerrará suas operações a partir de 11 de janeiro para o início das obras de adequações e modernizações na atual estrutura.


Uma das mudanças previstas será no modelo de hospedagem oferecido, alinhado ao conceito de turismo sustentável, com baixo impacto ambiental. Na prática, isso significa que o novo empreendimento será todo planejado levando em consideração preceitos ambientais relevantes, como o uso de energia solar e gestão de resíduos, além de priorizar insumos sustentáveis tanto na reforma, nos processos internos, quanto nos serviços a serem prestados aos clientes. Uma alimentação saudável e natural é um dos exemplos da mudança.


O primeiro Eco Lodge capixaba está sendo pensado para abrigar visitantes, turistas, estudantes, professores, pesquisadores, observadores de aves e qualquer pessoa interessada em uma nova forma de viajar, unindo tranquilidade, vivência e aprendizado a partir da reconexão com a natureza. "Por meio deste novo empreendimento, teremos a oportunidade de ampliar a contribuição social da Reserva Águia Branca, especialmente visando o fortalecimento da economia e cultura regional", aposta o presidente do Grupo Águia Branca, Renan Chieppe.


O Hotel Monte Verde Golf & Resort, que dará lugar ao novo empreendimento, pertence ao Grupo Águia Branca, mas estava terceirizado há 10 anos para a empresa LPF, em contrato de arrendamento, responsável por toda a gestão do hotel até 11 de janeiro.


Sobre a Reserva
Criada em 2017 pelo Grupo Águia Branca, a área de conservação da Mata Atlântica está localizada entre os parques estaduais de Forno Grande e de Pedra Azul, e sua cobertura vegetal é destaque: 91% são florestas primárias ou em estágios avançados de regeneração. Além disso, a Reserva abriga dezenas de nascentes e 11 cursos hídricos que integram a bacia do Rio Itapemirim.
A área possui 2.225,64 hectares, com vasta biodiversidade de fauna e flora, sendo 76,3% já definidas como RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e o restante em fase de formalização. A Mata Atlântica é um dos biomas brasileiros mais ameaçados no País e no Espírito Santo. Sua conservação é vista como um desafio, pois mais de 1,8 mil espécies da fauna e flora correm risco de extinção segundo o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).


Ramon Barros Comunicador +55 28 99882-8981

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