Há tempo para tudo - Jornal Fato
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Há tempo para tudo

E a cidade teve seu tempo de comemorar a sua festa máxima, e de oferecer o melhor, aos munícipes e visitantes


Eclesiastes 3:1, diz que, tudo tem seu tempo determinado, tempo de chorar e tempo de rir e dançar... E a cidade teve seu tempo de comemorar a sua festa máxima, e de oferecer o melhor, aos munícipes e visitantes. Neste ano participei da maioria dos eventos, por conta do título de Cachoeirense Presente que me foi concedido pela Câmara Municipal.

Faço um breve retrospecto e afirmo: a Festa da cidade foi perfeita! A começar pela corrida que agregou milhares de participantes, entre crianças e adultos, amadores e atletas. A recepção da Cachoeirense Ausente na Safra e a seguir a cerimônia simbólica da entrega das chaves da cidade, no Centro Operário, foi mágica. A Prefeitura ofereceu uma noite de homenagens e comendas, no Teatro Rubem Braga, que primou pela organização e pela sensibilidade. Foi emocionante! Como também o foi a Sessão Solene da Câmara Municipal no Jaraguá Tênis Clube. As famílias dos vereadores e homenageados se uniram e o evento se transformou numa festa de partilha e emoções. A decisão de separar os eventos da Prefeitura e da Câmara resultou em melhor aproveitamento, principalmente no quesito tempo de duração.

A reinauguração da Casa da Memória representou um marco para uma cidade carente de bibliotecas, um espaço de fácil acesso, acolhedor e bem estruturado. E para nós, membros da Academia Cachoeirense de Letras, foi disponibilizada uma sala que a identifica. Como somos gratos! E ali também já funciona o Instituto Histórico e Geográfico, que preserva a cultura da nossa cidade.

Participei de dois passeios com a Cachoeirense Ausente, um turístico e outro afetivo, ambos muito bem organizados.  O desfile das Escolas foi emocionante. Mergulhei na história da Alice no País das Maravilhas, em que os personagens estavam lindamente representados. E o Liceu, a minha escola de origem e do coração, fechou o desfile com pompa e magnificência. A Festa da Praça Vermelha, é sempre uma profusão de amigos que se reencontram. E os shows no Parque de Exposições foram muito bem selecionados atendendo a todos os públicos, não se perdendo o contexto da solidariedade. A celebração religiosa de São Pedro mobilizou os fiéis. E o Baile oficial dos Caçadores Clube extrapolou as expectativas. Gente alegre e agradecida representou a tônica da festa. Uma administração pública deve atender prioritariamente as necessidades básicas do povo e entremeá-las, de vez em quando, com um tempo de ser feliz, o que faz bem à alma.

 


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